Argentina: abates crescem, mas advertem sobre liquidação do rebanho
20 de novembro de 2013
É impossível colocar um chip eletrônico em cada pedaço de carne [José Ricardo Skowronek Rezende]
20 de novembro de 2013EUA: preço da ractopamina aumenta devido à maior demanda
A unidade de Saúde Animal Elanco, da Eli Lilly & Co., aumentará o preço de seu beta-agonista em 2 a 3% a partir de 26 de novembro em meio à forte demanda dos confinamentos do país.
O aumento do preço, que se aplicará a todos os produtos da Eli Lilly para bovinos, suínos e outros animais, veio em meio à forte demanda por seu aditivo à base de ractopamina, o Optaflexx, para bovinos, que ajuda a aumentar a quantidade de carne na carcaça antes do abate.
A medida é parte de uma revisão dos preços de seus produtos agrícolas, condições de mercado e custos de produção, que a Elanco regularmente conduz para todos os produtos. O aumento de preços, no entanto, não se aplicará aos produtos mais novos, que não sejam beta-agonistas, lançados em 2012 ou nesse ano.
O aumento de preço da Elanco provavelmente não terá muito impacto aos produtores de carne, nem a queda na demanda pelo produto. Os preços da carne bovina no varejo continuam em níveis recordes, enquanto o rebanho bovino do país está em seu menor nível em mais de 60 anos.
Fonte: Reuters, traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint.
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1 Comment
Pois é… e a Rússia anda vetando carne de algumas plantas do JBS-Friboi no brasil por conterem a tal substância.
O que fica claríssimo é que o produto é proibido pelo importador, ainda assim o mesmo encontra a tal substância nas carcaças que lhe são enviadas pelo JBS-Friboi.
Se o tal frigorífico possui a rastreabilidade e qualidade propagandeada por ator global em horário nobre, fico tentando entender como não detectaram a tal da Ractopamina a tempo de não envia-la. Ou o produto é ministrado em seu próprio confinamento, ou eles não tem ideia da origem deste animais… apesar de ditos rastreados…
O texto abaixo foi “control-vezado” de uma publicação produzida por “Romer Labs” e pode nos dar algum entendimento sobre as razões de tal proibição.
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A ractopamina é um agonista ß-adrenérgico. É usada como aditivo em rações para promover o crescimento e a produção de carne magra em porcos destinados à indústria de carnes.
A ractopamina em ração animal é responsável pelo crescimento muscular, mas não é esteroide nem hormônio. Paylean, produto que contém cloridrato de ractopamina, foi aprovado pela FDA dos Estados Unidos em 1999, e também é permitido em mais de 20 países, incluindo Austrália, Brasil, Canadá, México e Tailândia.
Seu uso, contudo, é proibido em outros países e regiões, incluindo a União Europeia, China e Malásia.
Embora a ractopamina não seja tão tóxica para humanos quanto outros beta-agonistas como salbutamol e clembuterol, seu uso inadequado a longo prazo ainda pode resultar em efeitos colaterais potencialmente nocivos.
A segurança dos alimentos divide a comunidade global. Segundo a EFSA, o efeito metabólico da ractopamina é similar em porcos, gado bovino, animais de laboratório e seres humanos. É um estimulante cardíaco, com efeito de restringir os vasos sanguíneos e acelerar o coração.