A Associação de Produtores de Bovinos dos Estados Unidos (United States Cattlemen´s Association - USCA) está tentando influenciar os pecuaristas e os congressistas do país a se opor a um possível acesso da carne bovina não processada da Argentina ao mercado dos EUA, com o objetivo de proteger o rebanho local da febre aftosa. Atualmente, a Argentina não pode exportar aos EUA, como resultado dos surtos de aftosa, sendo que o último foi registrado em fevereiro de 2006.
A Associação de Produtores de Bovinos dos Estados Unidos (United States Cattlemen´s Association – USCA) está tentando influenciar os pecuaristas e os congressistas do país a se opor a um possível acesso da carne bovina não processada da Argentina ao mercado dos EUA, com o objetivo de proteger o rebanho local da febre aftosa. Atualmente, a Argentina não pode exportar aos EUA, como resultado dos surtos de aftosa, sendo que o último foi registrado em fevereiro de 2006.
Em janeiro de 2007, o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) divulgou uma proposta de importação de carne bovina da Argentina. Em maio do ano passado, a Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) determinou o status de “livre de aftosa com vacinação” para a região norte da Argentina e “livre de aftosa sem vacinação” para a região ao sul do Rio Negro.
O Uruguai tem acesso ao mercado de carne bovina sem osso dos EUA desde o meio de 2003, dado seu status de “livre de aftosa com vacinação”. O Uruguai exportou 264 mil toneladas aos EUA em 2007, a maioria de cortes de dianteiro congelados e sem osso para processamento. Tanto a Argentina como o Uruguai tem uma cota com tarifa preferencial de 20 mil toneladas, com a Argentina atualmente não podendo usá-la. As exportações de carne bovina do Uruguai aos EUA cima da cota tem uma tarifa de 26,4%. A reportagem é do site do Meat and Livestock Austrália (MLA).