Uma meta principal do programa é otimizar o processo de rastreabilidade dos animais até seu ponto de origem. Os números de identificação dos estabelecimentos (PIN, sigla em inglês) foram disponibilizados aos produtores, de forma voluntária na maioria dos casos há vários anos. Alguma forma de identificação do local presumivelmente se tornará obrigatória na lei final.
Durante a conferência anual do Instituto Nacional de Agricultura Animal dos Estados Unidos, ocorrida na semana passada em Denver, o gerente do programa de identificação animal do Serviço de Inspeção Sanitária Animal e Vegetal do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (APHIS/USDA), Neil Hammerschmidt, forneceu uma atualização sobre o Sistema de Rastreabilidade de Doenças Animais da agência.
O USDA está atualmente revisando milhares de comentários públicos e, provavelmente, não emitirá uma lei final até o final desse ano, de forma que Hammerschmidt não foi capaz de informar mais detalhes específicos. Entretanto, ele informou alguns padrões e opções do programa. Reconhecendo que o custo para o cumprimento do programa foi uma fonte de contenção nos planos anteriores, Hammerschmidt disse que o atual sistema pretende minimizar os custos dos produtores e de requerimentos de registros.
Uma meta principal do programa é otimizar o processo de rastreabilidade dos animais até seu ponto de origem. Os números de identificação dos estabelecimentos (PIN, sigla em inglês) foram disponibilizados aos produtores, de forma voluntária na maioria dos casos há vários anos. Alguma forma de identificação do local presumivelmente se tornará obrigatória na lei final. O USDA planeja oferecer aos estados duas opções:
– Números de identificação de estabelecimentos – Estados e Tribos podem escolher usar o PIN em seu sistema de rastreabilidade. O PIN padronizado, obtido através de um distribuidor de PIN do APHIS, consiste em sete caracteres alfanuméricos.
– Números de Identificação de Locais (LID, sigla em inglês) – LIDs são administradas através de um sistema interno do Estado ou da Tribo. Hammerschmidt disse que o sistema LID requererá menos informações do usuário, com os produtores precisando entrar somente com seu endereço físico. Outros campos serão voluntários. O endereço associado com o LID permanecerá na base de dados do Estado, com apenas o LID enviado ao APHIS.
– Números oficiais de identificação animal individual (AIN), ou “840 tags”, estarão disponíveis através de uma vários fornecedores. Os identificadores permanecerão com cada animal até o abate. Os frigoríficos correlacionarão o AIN com a carcaça e produtos associados e tornarão os identificadores disponíveis aos APHIS e esse “retirará” o AIN dos animais abatidos.
Hammerschmidt disse que o serviço veterinário do APHIS coletará dados nos próximos dois anos para estabelecer parâmetros do desempenho e capacidades do sistema para avaliação de seu progresso nos próximos anos.
A reportagem é da Drovers, traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint.