A cada ano, os consumidores entendem mais sobre questões nutricionais dos alimentos e conhecem o lado negativo de seus alimentos favoritos. Em 2009, alguns tradicionais hábitos de consumo deverão reduzir, surgindo várias tendências, entre elas, mais pessoas buscando um estilo de vida mais saudável e mais pessoas, diante da crise econômica, buscando fazer mais refeições em casa para economizar.
A cada ano, os consumidores entendem mais sobre questões nutricionais dos alimentos e conhecem o lado negativo de seus alimentos favoritos. Em 2009, alguns tradicionais hábitos de consumo deverão reduzir, surgindo várias tendências, entre elas, mais pessoas buscando um estilo de vida mais saudável e mais pessoas, diante da crise econômica, buscando fazer mais refeições em casa para economizar.
Diante disso, os produtores de alimentos deverão oferecer mais produtos que se adaptem a essas novas tendências. Especialistas da agência de publicidade dos Estados Unidos, JWT, uma das maiores do mundo, fizeram várias previsões para o mercado de alimentos em 2009.
Uma das previsões é o aumento do consumo de alimentos em casa. No começo da recessão dos anos noventa, essa tendência era chamada de cocooning – nome dado a uma tendência que se vem observando nas últimas décadas em grau mais acentuado: a menor socialização dos indivíduos, que faz com que estes passem mais tempo recolhidos em casa. No entanto, o objetivo real disso é economizar.
Em maio, mesmo antes da crise econômica se agravar, o Instituto de Comercialização de Alimentos dos EUA mostrou que 71% dos norte-americanos disseram que estão cozinhando com mais freqüência e comendo menos fora de casa. As pessoas estão voltando aos velhos hábitos de consumo, como por exemplo, consumo de alimentos enlatados, enquanto as vendas de livros de receita, revistas de receita e utensílios de cozinha de baixo custo estão aumentando.
Outra tendência observada na pesquisa foi a maior preocupação dos consumidores em saber a origem do alimento que estão comprando. Isso justifica a quantidade cada vez maior de alimentos com códigos que permitem que o consumidor acesse pela internet os dados sobre a origem do alimento que comprou.
Outras tendências observadas no estudo foram o uso do método sous-vide de cocção (processo de cocção dos alimentos a vácuo), o consumo de mais alimentos sem glúten, adoção de uma dieta mais saudável, o consumo de mais alimentos certificados, como é o caso dos peixes, entre outros.
A reportagem é do Knoxville News Sentinel Co, traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint.
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É informação preciosa e está caindo como um luva nas mãos dos frigorificos que industrializam a carne e suas derivadas. Os caminhos que se abrem com a crise são grandes oportunidades para nós tanto no mercado interno como externo e incluindo principalmente os exigentes.
A industrialização de carne tipo “plug and eat” tem um grande futuro e é a resposta mais adequada para contornar efeitos da crise.