Mercados Futuros – 09/04/08
9 de abril de 2008
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11 de abril de 2008

EUA reconheceram controles da carne uruguaia

As autoridades sanitárias dos Estados Unidos confirmaram a aceitação dos procedimentos aplicados pelo Uruguai para prevenir surtos da bactéria Escherichia coli 0157:H7, o que implica seguir exportando carne bovina ao mercado norte-americano.

As autoridades sanitárias dos Estados Unidos confirmaram a aceitação dos procedimentos aplicados pelo Uruguai para prevenir surtos da bactéria Escherichia coli 0157:H7, o que implica seguir exportando carne bovina ao mercado norte-americano.

No final do ano passado, o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) realizou um grande recolhimento de carne para prevenir novas infecções de consumidores causadas por esta bactéria. Foram impostas novas normas sanitárias no país para frigoríficos e plantas processadoras, bem como para seus fornecedores do exterior.

Em janeiro deste ano, a Direção Geral de Serviços Pecuários negociou um sistema de equivalência que implica cumprir com os mesmos procedimentos que o USDA exige a seus frigoríficos. Desta forma, o Uruguai continuou até hoje exportando carne bovina sem osso e maturada aos EUA.

Os EUA reconhecem que o Uruguai aplica os mesmos controles de E.coli que os frigoríficos locais; agora, o Uruguai ficou no mesmo patamar que Nova Zelândia e Austrália, que já estavam aceitos, informou o El País.

A confirmação da aprovação deste programa chegou um pouco antes de uma missão dos EUA ao Uruguai, que trabalhará de 9 de abril a 15 de maio, verificando os processamentos da carne sob a norma dos EUA.

Para o presidente da Direção de Serviços Pecuários do Ministério da Pecuária, Agricultura e Pesca do Uruguai, Francisco Muzio, a aprovação do sistema de equivalência “está indicando que há confiabilidade no plano apresentado pelo Uruguai”.

Esta decisão abre as portas para que o Uruguai possa voltar a solicitar aos EUA a necessidade de abrir seu mercado à carne bovina moída destinada à elaboração de hambúrgueres. Esta solicitação, bem como a solicitação para redução do tempo de maturação dos lotes de carne para exportar (36 horas, contra 24 horas exigidas pela maioria dos mercados de exportação), que os EUA impuseram em 2001 logo após abrir o mercado fechado devido à aftosa, será feita em uma reunião técnica a ser realizada durante a terceira semana deste mês.

Este encontro técnico será antes da reunião do Comitê do Conselho Agrícola onde politicamente se farão outras solicitações, como a redução da tarifa de 26,4% que funciona para os atuais embarques, no marco da cota anual de 20 mil toneladas.

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