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EUA: redução de La Niña pode ser tarde demais para a seca no sul do país

O fenômeno climático La Niña, que contribuiu significantemente para a seca no sudoeste dos Estados Unidos, está perdendo força. A Organização Mundial Meteorológica (WMO) disse que o La Niña deverá diminuir entre março e maio. No entanto, os efeitos do La Niña ainda deixarão grandes faixas do sul dos Estados Unidos sob condições de seca nesse verão.

As chuvas de inverno reduziram a seca em parte das Grandes Planícies dos Estados Unidos, com Texas e Oklahoma apresentando melhoras significantes. Porém, a grande seca persiste e os meteorologistas preveem mais nos próximos meses.

O fenômeno climático La Niña, que contribuiu significantemente para a seca no sudoeste dos Estados Unidos, está perdendo força. A Organização Mundial Meteorológica (WMO) disse que o La Niña deverá diminuir entre março e maio. No entanto, os efeitos do La Niña ainda deixarão grandes faixas do sul dos Estados Unidos sob condições de seca nesse verão.

De acordo com o Centro de Previsão Climática (CPC) do Serviço Nacional de Clima dos Estados Unidos, o La Niña estará terminado no verão, mas o vice-diretor do CPC, Mike Halpert, disse que é tarde demais para grande parte do sul dos Estados Unidos, porque a estação de chuvas já terá terminado. O CPC disse em sua atualização mensal que os modelos computadorizados favorecem “um retorno a condições neutras durante a primavera do Hemisfério Norte, que provavelmente continuará no verão”.

Entretanto, o otimismo tem crescido em grande parte do Texas nesse inverno, porque o período de dezembro a janeiro foi o décimo primeiro mais úmido já registrado. Isso incluiu meses seguidos de precipitação acima da média pela primeira vez em dois anos. As chuvas no Texas durante as semanas anteriores trouxeram o total de 30 dias para mais de 127 milímetros em algumas áreas do centro-leste e sudeste, mas os totais de seis meses continuam mais de 203,2 milímetros abaixo do normal em muitas áreas.

Os meteorologistas também acreditam que o La Niña nesse inverno está contribuindo para piorar as condições de seca na Flórida. Durante os últimos meses, a porcentagem do Estado classificado como em seca aumentou para 90. No Texas, entretanto, a porcentagem do Estado sob seca excepcional declinou de 81% em agosto do ano passado para 23% em fevereiro.

A reportagem é do Drovers, traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint.

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