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EUA sinalizam aumento de cotas de importação

Assim como a União Européia, os EUA também parecem dispostos a rever cotas de importação para produtos sensíveis na OMC (Organização Mundial do Comércio) a fim de aproximar sua oferta da demanda dos países emergentes. Isso pode facilitar a entrada de carnes e açúcar no mercado norte-americano.
Apesar da iniciativa americana, cresce o pessimismo entre os negociadores de que um acordo completo possa ser atingido até o final de abril.

O principal obstáculo para um acordo é o tamanho do corte nas tarifas de importação que europeus estarão dispostos a aceitar. Por enquanto, a redução sugerida por Bruxelas não passa de 36%, enquanto o Brasil quer um corte de pelo menos 54%.

A proposta inicial dos EUA era de que seria mantido um certo número de produtos em condição especial e com possibilidade de barreiras. O Brasil aceita que essa categoria de produtos seja criada, mas pede que as cotas desses produtos representem até 10% do consumo nacional de cada país. O que seria exagerado na opinião de americanos e europeus.

Washington deu sinais de que poderia criar um sistema que permitiria que produtos como carnes ou açúcar importados pudessem ocupar cerca de 7,5% do mercado, de acordo com reportagem de Jamil Chade para O Estado de S.Paulo.

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