A redução na oferta de bovinos, o fechamento de mercados estrangeiros e o aumento nos custos do gado, da ração e da energia contribuíram para as dificuldades da companhia, que foram marcadas por uma perda de US$ 157 milhões em lucros do ano fiscal de 2005 para 2006.
Reportagem de Tom Johnston para o site MeatingPlace.com informou que a unidade dos Estados Unidos do frigorífico Swift & Co. Contratou a empresa JPMorgan Chase para ajudar a revisar algumas alternativas financeiras que poderiam incluir uma possível venda da companhia.
A Swift indicou que a revisão resultou do fato de ter recebido “uma série de inquéritos não solicitados nos últimos seis meses”. A redução na oferta de bovinos, o fechamento de mercados estrangeiros e o aumento nos custos do gado, da ração e da energia contribuíram para as dificuldades da companhia, que foram marcadas por uma perda de US$ 157 milhões em lucros do ano fiscal de 2005 para 2006.
O editor da Cattle Buyers Weekly, Steve Kay, disse que a Swift já assumiu o negócio de carne bovina com dificuldades de sua predecessora, ConAgra, que inicialmente criou a Swift Foods como uma unidade de processamento de carne bovina e suína frescas em 2002 antes de vendê-la a Hicks, Muse, Tate & Furst em 2004.
O segmento de carne bovina tem sido um obstáculo para a companhia, disse Kay, especialmente desde que vários mercados externos, como Japão e Coréia do Sul, fecharam suas portas à carne bovina dos EUA em 2003.
No mínimo, a melhoria nas finanças da Swift nos últimos dois trimestres, bem como o corte de 78 empregos de alto nível, colocam a empresa em uma posição melhor para uma possível venda. Entre outras empresas, a Smithfield Foods demonstrou interesse.