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EUA: Taiwan retira proibição de importação de carne bovina contendo ractopamina

O presidente de Taiwan, Ma Ying-jeou, pediu nesta segunda-feira, 06/ago, a retomada das negociações comerciais com os Estados Unidos depois que a ilha acabou com a proibição de importações de carne bovina dos EUA contendo ractopamina.

O presidente de Taiwan, Ma Ying-jeou, pediu nesta segunda-feira, 06/ago, a retomada das negociações comerciais com os Estados Unidos depois que a ilha acabou com a proibição de importações de carne bovina dos EUA contendo ractopamina. “Esperamos que as negociações econômicas e comerciais entre Taiwan e EUA possam ser colocadas de volta no caminho certo, assim que possível”, afirmou Ma, em encontro com o secretário de estado-adjunto para Assuntos Econômicos e de Negócios dos EUA, José W. Fernandez.

As negociações entre os EUA e Taiwan sobre um acordo-quadro de comércio e investimento (Tifa, na sigla em inglês), consideradas precursoras de um acordo de livre comércio pleno, estão paralisadas desde 2007. A interrupção se deve à barreira à compra de carne bovina com ractopamina, aditivo utilizado na alimentação animal para deixar a carne mais magra.

Segundo nota do escritório presidencial taiwanês, para o país, a barreira às negociações com os EUA, terceiro maior parceiro comercial da ilha, desapareceu a partir do fim da proibição. O presidente taiwanês argumentou que as discussões se tornaram mais urgentes porque Taiwan já assinou um acordo comercial com a China e outro de proteção de investimento com o Japão, os dois maiores parceiros comerciais de Taiwan. Ma disse esperar que as aguardadas discussões sobre o Tifa abram caminho para o debate de uma proposta mais ambiciosa de pacto comercial entre os dois países.

O Parlamento de Taiwan aprovou no mês passado lei que acaba com a proibição das importações de carne norte-americana com ractopamina. Além de Taiwan, a China e a União Europeia haviam banido a droga por causa da possibilidade de riscos à saúde humana. Outros 26 países, incluindo os EUA, o Canadá, a Austrália e o Brasil, declararam o produto como seguro.

Fonte: Agência Estado, resumida e adaptada pela Equipe BeefPoint.

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