O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) tem a intenção de emitir as “premissas” da identificação individual de animais para propriedades rurais, propriedades de engorda e frigoríficos no final deste ano, afirmaram fontes do departamento, na terça-feira.
Esse será o primeiro passo do país em direção à identificação animal nacional. Grupos de produtores deixaram de lado o medo da intromissão do governo nesta questão e passaram a apoiar um sistema nacional de identificação animal após a descoberta do primeiro caso de encefalopatia espongiforme bovina (EEB) no país no final do ano passado.
A secretária da Agricultura dos EUA, Ann Veneman, prometeu acelerar a adoção de um sistema uniforme de identificação animal. O serviço de orçamentos da Casa Branca concordou, há alguns dias, que o USDA use US$ 18,8 milhões em um fundo emergencial para lançar o programa.
“Nós estamos em fase de implementação deste programa agora”, disse o vice-secretário Bill Hawks. Ele afirmou que espera que a designação de “premissas” de identificação animal tenha início “no final deste ano”, seguida pela designação de números de identificação para animais individuais ou grupos de animais.
Hawks e o chefe do Serviço de Inspeção Sanitária Animal e Vegetal (Animal and Plant Health Inspection Service – APHIS), Ron DeHaven, disseram que as premissas de identificação animal podem não ser emitidas até o final deste ano. DeHaven destacou um processo que poderia requerer 75 dias para começar (começo de julho) para que o USDA selecione os sistemas pilotos de identificação para testar em todo o país.
No entanto, um consórcio estadual-federal da indústria que está trabalhando em identificação animal sugeriu que todos os estados mostrem premissas de identificação até julho. O consórcio, chamado Plano de Identificação Animal dos EUA, disse que os bovinos e os suínos começariam a receber números de identificação em julho de 2005, com todos os animais participando até julho de 2006.
Com um sistema nacional de identificação animal os oficiais da agricultura estariam aptos a rastrear dentro de 48 horas os rebanhos dos animais suspeitos no caso do surgimento de doenças.
Fonte: Reuters (por Charles Abbott), adaptado por Equipe BeerfPoint