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EUA: USDA adia rotulagem de país de origem em carnes até dezembro

O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) anunciou na segunda-feira passada que ainda é muito cedo para que o país possa finalizar os novos regulamentos que determinam a informação voluntária do país de origem de produção de carnes, hortaliças e peixes. De acordo com a lei agrícola lançada pelo país neste ano, a Farm Bill 2002, o USDA deveria implementar este novo programa de rotulagem em 30 de setembro.

Segundo a nova lei, os rótulos informarão aos consumidores de onde carnes, peixe, frutas frescas, vegetais e amendoins se originaram. Somente itens produzidos e processados nos EUA podem ser rotulados como produtos dos EUA.

O vice-secretário do USDA, J.B. Penn, disse que as regulamentações propostas para o programa serão publicadas no Registro Federal dos EUA dentro de poucos dias. Elas serão, então, seguidas de um período de 60 dias de consulta pública e então, mais um período para que o USDA finalize o processo.

“Este é um processo bastante difícil porque envolve um grande número de agências e interesses. O Serviço de Comercialização Agrícola do USDA espera ter as regras finais em vigor até o final deste ano”.

Grupos de produtores como a Federação Americana de Agências Rurais e a União Nacional dos Produtores Rurais apóiam estas novas regras de rotulagem como uma forma de distinguir carnes produzidas nos EUA das carnes de competidores estrangeiros, dando aos produtores rurais norte-americanos uma vantagem. Porém, as companhias de alimentos e os frigoríficos se opõem a estas regras de rotulagem, alegando que se trata de custos desnecessários.

A forma como o USDA implementará este novo programa está sendo rigorosamente monitorada por todos os setores relacionados, enquanto a administração de Bush se opõe abertamente a estas novas regras. Os rótulos trazendo o país de origem começarão como um sistema voluntário e então, se tornarão obrigatórios depois de dois anos.

A secretária de Agricultura dos EUA, Ann Veneman, que disse que o programa poderá violar os acordos internacionais comerciais, prometeu que o USDA implementará o programa da forma como o Congresso determinou.

Fonte: Iowa Farm Bureau Federation, adaptado por Equipe BeefPoint

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