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EUA: vendas dos supermercados crescem em 2008

Mais ênfase em marcas privadas e grandes descontos aumentaram as vendas nos supermercados dos Estados Unidos em 5,2% no ano passado, mas o crescimento nos lucros desacelerou, de acordo com um novo relatório do Food Marketing Institute (FMI). Ao mesmo tempo, a preocupação dos supermercadistas se intensificou com relação à competição com outros varejistas e com os efeitos da crise econômica, de acordo com o relatório.

Mais ênfase em marcas privadas e grandes descontos aumentaram as vendas nos supermercados dos Estados Unidos em 5,2% no ano passado, mas o crescimento nos lucros desacelerou, de acordo com um novo relatório do Food Marketing Institute (FMI).

Ao mesmo tempo, a preocupação dos supermercadistas se intensificou com relação à competição com outros varejistas e com os efeitos da crise econômica, de acordo com o relatório.

“Os varejistas agressivamente deram descontos nos produtos e aumentaram suas linhas de marcas próprias, para ajudar as famílias norte-americanas a reduzir seus gastos no supermercado”, disse o diretor executivo do FMI, Leslie Sarasin.

Além de reduzir os preços, a ênfase em itens perecíveis foi uma estratégia chave para ganhar vantagem competitiva. Os supermercados também ajustaram significantemente suas ofertas de produtos para adaptar as mudanças nas demandas dos consumidores, com companhias típicas adicionando 2.000 novos produtos a suas prateleiras enquanto removiam o mesmo número.

Em lojas operacionais há pelo menos um ano, as vendas aumentaram em 4,5% em 2008 com relação ao ano anterior; entretanto, após ajustar para a inflação, as vendas líquidas declinaram em 0,5% e as vendas nas lojas que já foram computadas no ano anterior (sem considerar as novas) caíram em 1,2%.

O lucro líquido em toda o setor caiu para 1,43%, de 1,82%, com os maiores custos dos bens, os gastos com seguro de saúde e as tarifas de trocas de cartão de crédito contribuíram para isso.

Os varejistas independentes, com uma a 10 lojas, apresentaram o maior crescimento no lucro líquido, aumentando em 1,9%, bem como as vendas nas mesmas lojas computadas no ano anterior, que cresceram em 5,11%.

Em uma pesquisa separada com consumidores, o FMI descobriu que os consumidores que escolhem supermercados com serviço completo como sua loja de preferência caíram para 56% de 60% no ano anterior, com os supercentros ganhando mais espaço no mercado de alimentos.

A reportagem é do MeatingPlace.com, traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint.

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