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Exames mostram que bois do MS não têm aftosa

Exames realizados pelo Laboratório de Referência Animal do Ministério da Agricultura, em Belém (PA), mostraram que os 28 bois de uma propriedade em Paranhos (MS), na fronteira com o Paraguai, não têm aftosa. Eles faziam parte de um rebanho de 53 cabeças, interditado depois que a sorologia para aftosa, realizada no início de dezembro, deu resultado positivo.

De acordo com o diretor do Departamento de Defesa Animal do Ministério da Agricultura, Jorge Caetano Junior, os exames feitos com material do esôfago e da faringe dos bois deram resultado negativo. O exame, que se chama Probang e funciona como contraprova, tem três passagens. Segundo Caetano, são feitas três “leituras” do material com intervalos de 48 horas cada. Todas deram negativo.

Ele admitiu que o resultado da sorologia, quando o sangue do animal é testado, pode ter dado positivo porque os animais haviam sido vacinados contra aftosa quatro dias antes da coleta do material. Quando isso ocorre, o resultado pode ser decorrente de uma reação à vacina.

Jorge Caetano disse que países como Chile e Austrália, que pediram informações ao Brasil sobre a suspeita de foco em Paranhos, receberão relatórios do Ministério comunicando sobre o resultado negativo. A Austrália, que não compra carne bovina do Brasil, chegou a suspender as importações.
A fazenda onde estão os animais – que fica a 470 quilômetros de Campo Grande – tem 20 hectares do lado do Brasil e outros 1 mil hectares no lado paraguaio e pertence a um “brasiguaio”.
O resultado negativo dos testes confirmou a expectativa da direção do Iagro – Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal do Estado – que, em recentes entrevistas, afirmou que os animais não apresentavam sinais clínicos de febre aftosa.

Fonte: Valor Online (por Alda do Amaral Rocha), adaptado por Equipe MilkPoint

0 Comments

  1. Marcio Wasilewski de Castro disse:

    Para mim encobriram o caso, por questões econômicas.

    O Brasil tem que intensificar a sua atuação de modo internacional (Paraguai).

    Principalmente na questão de vacinação do rebanho paraguaio e no contrabando de gado pela fronteira.