Expo-Goiânia tem desempenho menor que em 2001

Terminou neste domingo (27) a 39ª Exposição Agropecuária de Goiânia (Expo-Goiânia) com uma avaliação preliminar dos organizadores de que os resultados devem ficar abaixo das expectativas. Embora ainda não tenha números consolidados, o presidente da Sociedade Goiana de Pecuária e Agricultura (SGPA), Maurício Faria, não tem dúvida de que o desempenho dessa edição ficará aquém do registrado na anterior.

Faria cita como causas do baixo desempenho, o prolongamento da estiagem com intenso calor, a instabilidade financeira vivida pelo País e a coincidência da exposição com o período de campanha eleitoral para o segundo turno da eleição presidencial. Segundo ele, a onda de forte calor não só afastou o público, como inviabilizou a participação de muitos pecuaristas no evento, ou para não submeterem seus animais a excessivo estresse, ou porque estivessem ocupados em tarefas emergenciais para contornar as conseqüências da estiagem.

No entanto, mais de 3.400 animais, entre bovinos e eqüinos, passaram pelo interior do parque agropecuário nos 10 dias do evento. Se o montante dos negócios não foi o esperado, as médias de preços foram bastante razoáveis. Em um dos leilões de nelore, por exemplo, a média por fêmeas chegou a R$ 9,33 mil e a média geral a R$ 4,76 mil. O animal mais caro, uma vaca de propriedade do pecuarista José Albertoni, foi arrematada por R$ 35 mil.

Fonte: O Popular/GO, adaptado por Equipe BeefPoint