Com promoção da Associação dos Criadores de Mato Grosso do Sul (Acrissul), será realizada, de 30 de março a 10 de abril, a 67ª Expogrande, em Campo Grande (MS), com participação de 22 mil animais de várias raças, a mesma quantidade de 2004.
Para cumprir a agenda de 61 leilões, no ano passado foram 59, as vendas começaram no dia 14 deste mês e terminarão um dia depois do encerramento da exposição. “Estamos no limite de remates e do número animais”, diz o presidente da Acrissul, Laucídio Coelho.
Mesmo com o número recorde de leilões, Coelho não arrisca palpite sobre preços. “Nos pregões realizados de terça-feira a domingo os preços caíram, na média, 10%”, diz ele, que atribui o resultado à crise vivida pela pecuária.
Para o diretor da Leiloboi, Carlos Guaritá, que está organizando 34 dos 61 leilões previstos, “apesar dos problemas enfrentados no campo, os criadores de Mato Grosso do Sul vão superar a crise com a qualidade”. As leiloeiras Programa, Leilosat, Remate, Corrêa da Costa, Trajano Silva, Triângulo e Leilopec também participam da Expogrande.
Pelos cálculos da Acrissul, o parque deve receber cerca de 3.500 animais de argola, eqüinos, avestruzes e pequenos animais, para julgamentos. Esta edição terá presença de 15 raças bovinas, nelore-padrão e mocho, brahman, guzerá, marchigiana, brangus, canchim, santa gertrudis, bonsmara, caracu, blonde d’aquitaine, holandês, girolando, jérsei e pardo-suíço.
Este ano, os produtores terão disponíveis R$ 150 milhões para a compra de animais, máquinas, implementos e veículos, bem acima dos R$ 87 milhões ofertados no ano passado, quando a exposição faturou R$ 147 milhões. Com essa injeção de dinheiro, o presidente da Acrissul espera uma arrecadação superior à de 2005.
Fonte: O Estado de S.Paulo/Suplemento Agrícola, adaptado por Equipe BeefPoint