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Expointer sente os efeitos do fechamento das fronteiras

A Expointer, principal feira agropecuária brasileira, realizada na cidade de Esteio (RS), deverá sentir os efeitos do fechamento das fronteiras do Rio Grande do Sul ao trânsito de bovinos, devido ao retorno na febre aftosa no Estado no ano passado.

Marcada para acontecer de 25 deste mês a 2 de setembro, a feira perde alguns dias em comparação com os anos anteriores, passando de 15 para 9 dias. Além disso, com a possível participação de fazendeiros de outros estados restrita, a exposição deverá acentuar o seu caráter regional.

Porém, o Sindicato dos Leiloeiros Rurais do Rio Grande do Sul espera repetir o movimento de vendas de 2000, quando, apesar de já estar sob o efeito da aftosa, as vendas na Expointer não decepcionaram. A receita total atingiu R$ 2,168 milhões em 39 leilões oficiais. O movimento ficou acima dos R$ 2 milhões esperados pelos organizadores, e superou em R$ 800 mil o resultado do ano de 99.

A diferença deste ano em relação a 2000 é que naquela ocasião era permitida a saída do gado comprado em leilão após uma quarentena dos animais em fazendas do Rio Grande do Sul. Na Expointer deste ano é vedado o transporte do gado para outros estados.

Mas o Secretário da Agricultura gaúcho, José Hermeto Hoffmann, não acredita em queda no movimento dos animais e ainda aposta no incremento dos negócios com máquinas agrícolas. Segundo ele, o comprador de um touro de elite, por exemplo, poderá manter esse animal em pastos gaúchos, fazer a coleta de sêmen e transportar o material para outros Estados. “Além disso, com a aftosa sob controle, as fronteiras poderão ser abertas até durante a realização da Expointer.”

Fonte: Agrofolha, Folha de S. Paulo, adaptado por Equipe BeefPoint

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