Expointer supera vendas de 2002

A Expointer 2003, encerrada ontem, bateu o faturamento final do ano passado. A venda de máquinas totalizou R$ 216 milhões, com crescimento de 72,8% sobre 2002 (R$ 125 milhões). O balanço parcial até as 16h25min indicava a venda de 1.116 animais com faturamento de R$ 3,1 milhões, empatando com o resultado de 2002. Os números definitivos serão divulgados ao longo da semana.

A Feira da Agricultura Familiar vendeu R$ 203 mil até o início da tarde, com previsão de atingir R$ 215 mil no encerramento da mostra, às 20h. Em 2002, foi registrado R$ 124 mil.

Ao divulgar os números, o governador Germano Rigotto chegou a anunciar que o faturamento com a venda de animais teria sido de R$ 4,6 milhões, considerando os remates das cabanhas Paineiras e Santa Angélica, realizados na Capital (R$ 1,5 milhão). Mas foi alertado que os pregões não pagam comissões e taxas e, por isso, não podem ser anexados ao faturamento da Expointer.

Esses remates são realizados em função da Expointer. Mas, mesmo sem eles, superamos o ano passado – disse Rigotto. O governador disse que a feira não deu prejuízo – o governo estadual investiu R$ 1,5 milhão – e prometeu que a próxima Expointer será organizada a partir de hoje: – Em 2004, ela será mais nacional e internacional.

O presidente da Federação da Agricultura (Farsul), Carlos Sperotto, destacou o aumento dos preços médios na venda de bovinos. Na avaliação desta edição da feira, Sperotto considerou os resultados satisfatórios. Ao analisar os números, a Farsul não levou em conta o resultado de R$ 500 mil da Bolsa de Novilho Gordo no ano passado, já que a iniciativa não se repetiu em 2003. Dessa forma, o preço médio de 2002 ficaria em R$ 1.650 e, neste ano, esse índice teria subido para R$ 3.484. Sperotto comparou apenas os resultados das vendas de genética.

Sobre transgênicos, o grande assunto da feira, Sperotto não criticou o governo federal. Apenas disse que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva não foi preciso quando disse, na inauguração, que uma lei proíbe o plantio, já que a questão deve ser resolvida na Justiça.

Fonte: Zero Hora, adaptado por Equipe BeefPoint