Análise semanal – 08/02/2006
8 de fevereiro de 2006Brasil amplia veto à carne Argentina
10 de fevereiro de 2006Exportação de carne bovina in natura cresce 22,6%
As exportações brasileiras de carne bovina in natura em janeiro foram de 80.900 toneladas, 22,6% superior dezembro do ano passado, em volume. Em faturamento, o total exportado foi de US$180,7 milhões, 11,5% superior a dezembro de 2005.
Em janeiro desse ano, o valor médio por tonelada foi de US$2.232,80/ton. Em dezembro do ano passado, o valor médio foi de US$2.453,90/ton.
Em janeiro de 2005, o país exportou 65.600 toneladas de carne bovina in natura, o equivalente a US$140,6 milhões, indicando um crescimento de 23,4% em volume e 28,5% em valor, segundo dados da Secex.
Otavio Negrelli, Equipe BeefPoint
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Parabéns à indústria da carne pelo excelente trabalho…
Agora não está na hora de deixar o pecuarista ganhar um pouco? Por que todos os benefícios do crescimento do negócio chamado carne ficam nas mãos da indústria?
O produtor merece ser tratado com respeito. Estamos produzindo uma das melhores carnes do mundo… E não recebemos nada por isto.
Parabéns à indústria da carne! Para os pecuaristas…
Sim! É importante vermos que as exportações estão em alta, mas não podemos esquecer do mercado interno, ou seja, melhorar o marketing de nosso produto aqui! Para que haja um aumento per capita do consumo interno.
O mercado agropecuário está passando por uma fase onde nunca se necessitou tanto da união das Entidades de Classe, principalmente no setor de cria, que é grande responsável pela rotatividade da cadeia produtiva.
Walker Ricarte
Zootecnista Real H
Tres Lagoas – MS
É interessante o crescimento das exportações, mesmo com a crise que se instalou com o surto de febre aftosa nos estados de Mato Grosso do Sul e Paraná.
Indaga-se, mesmo tendo aumentado as exportações, em relação ao mesmo período do ano que passou, se não houve melhora nenhuma para o preço pago aos produtores, fica a dúvida, quem está ganhando?
Está é minha opinião, tem que ser instaurada a CPI da carne para se averiguar se há formação de quartel por parte dos frigoríficos.