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Exportação de carne continua em queda

Depois de déficit de US$ 518 milhões na balança comercial, o Brasil deve ter recuperação a partir de fevereiro, segundo Miguel Jorge, ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. Mas, na primeira semana de fevereiro, o setor exportador de carnes, continua confirmando a tendência de queda registrada com mais intensidade a partir de outubro. Foram embarcadas na primeira semana do mês 36,3 mil toneladas entre carnes de frango, suína e bovina, 30,1% menos que no mesmo período de 2008.

Depois de déficit de US$ 518 milhões na balança comercial, o Brasil deve ter recuperação a partir de fevereiro, segundo Miguel Jorge, ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. “As exportações do agronegócio devem pesar mais agora em março e abril quando começa a sair a safra de grãos, que já está com preços mais altos”, acredita o ministro.

Mas, na primeira semana de fevereiro, o setor exportador de carnes, continua confirmando a tendência de queda registrada com mais intensidade a partir de outubro. Foram embarcadas na primeira semana do mês 36,3 mil toneladas entre carnes de frango, suína e bovina, 30,1% menos que no mesmo período de 2008, quando o setor exportou 52,0 mil toneladas.

Vale lembrar que em janeiro de 2008 as exportações de carne bovina foram recordes, com grande volume sendo enviado para a Europa, pois sentindo que o bloco iria aumentar as exigências para a importação do produto brasileiro, os compradores europeus aumentaram o número de negócios e garantiram estoques.

“A Rússia, o Japão e o Oriente Médio foram os que mais se retraíram até o momento”, diz Francisco Turra, presidente da Associação Brasileira dos Exportadores de Frango (Abef). O setor calcula, segundo ele, que no primeiro trimestre deste ano, a queda nos embarques acumularão decréscimo de 16%, mas que no ano, essa perda será diluída e resultará em crescimento de 5%.

Nesta semana, a Perdigão colocou em prática sua redução de oferta e anunciou férias coletivas. “O mercado ainda não está muito claro. Acredito que teremos de reduzir produção em mais de 20%. Mas, até o momento, não está prevista nenhuma medida além de férias coletivas”, diz José Antonio do Prado Fay, presidente da Perdigão.

A matéria é de Fabiana Batista, publicada na Gazeta Mercantil, resumida e adaptada pela Equipe BeefPoint.

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  1. Carlos Alberto Ribeiro Campos Gradim disse:

    Conforme esperado, não há muito como salvar o 1o. trimestre em termos das exportações do agronegócio. Urge garantir ao exportador o crédito necessário para fazer a travessia e começar a comercializar de forma ordeira a partir do final de março/abril.