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Exportação de gado vivo cresce 57% em seis meses

Com a demanda aquecida pela Venezuela, que sofre falta de matéria-prima, o Brasil ampliou em 57% as exportações de boi vivo no primeiro semestre deste ano. O maior mercado comprador, entretanto, ainda é o Oriente Médio.

Com a demanda aquecida pela Venezuela, que sofre falta de matéria-prima, o Brasil ampliou em 57% as exportações de boi vivo no primeiro semestre deste ano. O maior mercado comprador, entretanto, ainda é o Oriente Médio.

Segundo reportagem de Fabiana Batista, da Gazeta Mercantil, foram embarcados animais equivalentes a 89,2 mil toneladas, o que representa 194 mil bovinos com peso médio de 16 arrobas. O volume é 56% maior que o exportado em igual período de 2007. Mas o avanço mesmo foi verificado na receita, que triplicou, saindo de US$ 52,2 milhões (cerca de 2,5% das exportações de carne bovina in natura) para US$ 154 milhões (em torno de 6% dos embarques de carne in natura).

Não é para menos que o Pará foi o estado onde o boi mais valorizou. Nos últimos 12 meses, o valor da arroba aumentou 58%. Segundo o diretor de exportação da Kaiapó, Daniel Freire, enquanto a venda externa de gado vivo representa em torno de 2% do abate no país, no Pará fica entre 6% e 10%.

Esse tipo de negócio vinha aumentando porque tornou-se mais barato do que a importação de carne resfriada. “Além do abate (halal), a desossa tem que ser feita depois de 24 horas, depois há os custos com industrialização e embalo. No final das contas, sai mais caro abater no Brasil do que levar o boi vivo ao Líbano e abatê-lo lá”, disse o supervisor de abate halal da Federação das Associações Muçulmanas do Brasil (Fambras), Fawzi Taha, que não soube precisar quanto menor é esse custo.

0 Comments

  1. Newton Claudio Bittencourt Nunes Bezerra Cavalcanti disse:

    Parabéns aos exportadores de gado vivo! Estão livres do monopólio dos frigoríficos.