A Argentina não cumpriu com a Cota Hilton por falta de autorização que o Governo outorga aos principais exportadores de carne do país. Segundo informaram fontes do setor frigorífico ao site Infocampo, faltou enviar pouco mais de 1,6 mil toneladas que deviam ser enviadas antes de 31 de junho. Para o presidente da Federação Argentina de Trabalhadores da Indústria da Carne, a impossibilidade de exportar foi responsabilidade exclusiva do Governo Nacional.
A Argentina não cumpriu com a Cota Hilton por falta de autorização que o Governo outorga aos principais exportadores de carne do país. Segundo informaram fontes do setor frigorífico ao site Infocampo, faltou enviar pouco mais de 1,6 mil toneladas que deviam ser enviadas antes de 31 de junho.
“Em desespero, alguns exportadores decidiram realizar envios via aérea, aumentando consideravelmente o custo de seus fretes. Neste sentido, pagaram até US$ 3.000 por tonelada de frete aéreo contra US$ 400 que se paga por tonelada enviada via marítima”.
“Além disso e da forte perda de rentabilidade para os frigoríficos, se perdeu a cota adicional de cerca de duas mil toneladas que a Argentina conseguiria para o próximo período. Tudo porque o Governo não autorizava envios enquanto enfrentava a crise com o setor agropecuário”.
Da mesma forma, também as exportações fora da Cota Hilton permaneceram congeladas. Das 40 mil toneladas correspondentes ao mês de junho, somente foram exportadas 22 mil toneladas.
“Não entendemos porque não saem os Registros de Operações de Exportação (ROE) se a documentação está perfeitamente apresentada na Oficina Nacional de Controle Comercial Agropecuário (ONCCA). Somente Guillermo Moreno (secretário de Comércio Interior) sabe por que não autorizam os envios”.
O Governo, por sua vez, garante que os envios não foram realizados porque a greve impedia a passagem dos caminhões com gado para abater nos frigoríficos. Neste sentido, a ONCCA disse que das 105 empresas que já pediram cota para o ano que vem, umas 40 ficarão de fora por não terem cumprido este ano.
Para o presidente da Federação Argentina de Trabalhadores da Indústria da Carne, a impossibilidade de exportar foi responsabilidade exclusiva do Governo Nacional.