Exportações argentinas recuam 66% em julho

As exportações de cortes frescos bovinos da Argentina em julho foram de 13.523 toneladas, 66% a menos que o registrado no mesmo mês de 2009, segundo dados publicados pelo Nacional de Sanidade e Qualidade Agroalimentar (Senasa).

As vendas de cortes frescos realizadas durante o mês de julho é ainda inferior à registrada em julho de 2008 (17.696 toneladas), quando a Argentina estava semi-paralisada por causa do debate da resolução 125 do Congresso (que finalmente terminou em “voto não positivo”).

Após restringir as exportações em março passado, durante o mês de maio, o secretário de Comércio Interior, Guillermo Moreno, se comprometeu a liberar uma cota exportável de cortes frescos bovinos de no mínimo 20.000 toneladas mensais. Porém os dados oficiais mostram que isso não foi cumprido.

As exportações de produtos de carne bovina processada foram em julho de 2.555 toneladas, 39% a menos que em julho de 2009, enquanto as exportações de miúdos foram de 6.911 toneladas (-48%). Quanto aos cortes Hilton, em julho, primeiro mês do ciclo comercial de 2010/11, o Senasa registrou vendas de 698 toneladas.

Nos primeiros sete meses de 2010, as exportações argentinas de cortes frescos bovinos foram de 87.347 toneladas, 52% a menos que no mesmo período de 2009. Os principais destinos foram Rússia, com 25.451 toneladas, Israel, com 15.172 toneladas, Chile, com 7.961 toneladas, Venezuela, com 7.036 toneladas e Alemanha, com 6.374 toneladas.

As exportações de miúdos de janeiro de julho de 2010 foram de 64.708 toneladas, 27% a menos que no mesmo período de 2009. Os principais compradores foram Hong Kong, com 17.824 toneladas, Rússia, com 14.169 toneladas e Congo, com 9.727 toneladas.

Nos primeiros sete meses de 2010, as exportações de produtos processados da Argentina foram de 16.152 toneladas, 22% a menos que de janeiro a julho de 2009. Os principais destinos foram Estados Unidos, com 4.328 toneladas, Holanda, com 2.052 toneladas, Reino Unido, com 1.867 toneladas e Itália, com 1.727 toneladas.

A reportagem é do Infocampo, traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint.