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Exportações brasileiras crescem 39,41% em receita

Com volume exportado de 212.000 toneladas, o setor de carne bovina faturou US$ 345 milhões em abril, alcançando um crescimento de 39,41% em relação ao mesmo mês de 2006, quando o faturamento foi de US$ 247 milhões. Em volume o aumento foi de 37,35%.

Com volume exportado de 212.000 toneladas, o setor de carne bovina faturou US$ 345 milhões em abril, alcançando um crescimento de 39,41% em relação ao mesmo mês de 2006, quando o faturamento foi de US$ 247 milhões. Em volume o aumento foi de 37,35%.

Para o presidente da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (Abiec), Marcus Vinicius Pratini de Moraes, isso mostra que os exportadores estão conseguindo vender a qualidade da carne brasileira. “Já faz algum tempo que os exportadores passaram a vender cortes especiais, produtos elaborados para mercados mais exigentes. A conseqüência é que passamos a ganhar o campeonato de preço, pois no de volume mantemos a dianteira desde 2003”, destacou.

No acumulado do ano, o crescimento em receita cambial foi de 43,34%. De janeiro a abril de 2007 o valor das exportações foi de US$ 1,4 bilhão contra US$ 992 milhões no mesmo período de 2006. Com relação ao volume, o crescimento foi de 34,93%, com exportações de 888.000 toneladas. No primeiro quadrimestre de 2006, os embarques atingiram 658.000 toneladas.

A Rússia continua sendo a maior importadora de carne in natura. De janeiro a abril, comprou 230.000 toneladas, gerando US$ 304 milhões de renda ao Brasil. O Egito manteve a segunda posição, com receita de US$ 118 milhões e um volume de 69.000 toneladas. Com relação à compra de carne industrializada, os Estados Unidos continuam como líderes em receita cambial. As vendas de carne industrializada para os norte-americanos nos primeiros quatro meses do ano atingiram US$ 103 milhões e 54.000 toneladas. O segundo maior país importador de carne enlatada foi o Reino Unido, com US$ 58 milhões em valor e um volume de 55.000 toneladas, informou a Abiec.

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Continuando as ações de marketing no exterior, a partir de hoje a Abiec faz um churrasco em Amã, na Jordânia, onde também acontece uma feira voltada para comércio no Iraque. No dia 12 será a vez de Marrocos. Em cada evento haverá carne para 200 convidados de diversos setores.

Neste ano a associação já realizou um evento em Dubai, nos Emirados Árabes, e um em Roma, na Itália, nos quais foram apresentadas as condições de abates no Brasil, além de um filme sobre Mato Grosso do Sul.

0 Comments

  1. Juan Ignacio Peyrou Soares de Lima disse:

    Felicitaciones para la revista y para la ganadería brasileña.

    De acuerdo con la lectura de algunos artículos de beefpoint, esperaba una reducción de la exportación de carne, a consecuencia del encarecimiento (por escasez) de ganado gordo. El motivo sería el alto precio del becerro, que establece una relación de troca relativamente desventajosa para el invernador (engordador), lo que conduce a que se tienda a “ponerle” más kilos al novillo para su venta. Exactamente eso es lo que está pasando en Uruguay, que a pesar de mostrar una ganadería exuberante, este año -y coyunturalmente, entiendo- la faena y las exportaciones son inferiores al primer cuatrimestre del año pasado.

    Tengo dudas con los precios resultantes del artículo; el precio en abril de 2007, según infiero, fue de USD 1627/tonelada, en tanto que en el mismo mes de 2006, fue de USD 1600/tonelada.

    Querría saber si las dos conclusiones a las que arribo, son compartidas.
    Mis saludos y reitero las felicitaciones