Apesar do recuo no volume, houve crescimento de 12,6% em receita — US$ 1,038 bilhão em 2025, ante US$ 922,1 milhões em 2024. Com a valorização do dólar frente ao real, o preço médio de comercialização em fevereiro foi de US$ 4,7 mil por tonelada.
Considerando o resultado do primeiro bimestre do ano, as exportações de carne bovina movimentaram 456 mil toneladas (-2%) com receita de US$ 2 bilhões (+12%).
No acumulado dos dois primeiros meses deste ano, a China, principal cliente brasileiro, comprou menos 5,3% de carne bovina, chegando a 183 mil toneladas, ante o mesmo período de 2024 (194 mil toneladas). Já em receita, houve um incremento de 4,5%, atingindo US$ 895,9 milhões.
O mesmo cenário se repetiu para os Estados Unidos, segundo maior cliente do setor brasileiro: queda de 12,1% em volume e alta de 10,9% em receita, alcançando, respectivamente, 78,2 mil toneladas e US$ 286,3 milhões.
Enquanto isso, o Chile, terceiro maior comprador de carne bovina do Brasil, aumentou sua movimentação de 11,9 mil toneladas, com receita de US$ 54,5 milhões em 2024 para 19,2 mil toneladas (+61,7%) e receita de US$ 105 milhões em 2025 (+92.5%).
Um dos destaques no período foi o aumento das compras por parte da Argélia, que subiu para a quarta posição entre os 20 maiores importadores do setor brasileiro. O país importou 15,9 mil t de carne bovina nos primeiro bimestre deste ano, ante 5,3 mil no ano passado — volume 199% superior. As compras renderam ao Brasil US$ 85,4 milhões, alta de 254% frente ao mesmo período de 2024.
Segundo a Abrafrigo, no total, 89 importadores aumentaram suas aquisições, enquanto outros 51 reduziram suas compras.
Fonte: Estadão.