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14 de junho de 2016Mercado físico do boi gordo –13-06-2016
14 de junho de 2016Exportações de carne bovina têm papel importante para economia de Mato Grosso
Possível solução: A exportação é um mercado à parte, a indústria frigorífica que possui a habilitação para exportar e conseguiu fechar bons contratos de venda de carne bovina vê-se diante de um cenário melhor do que aqueles frigoríficos que só têm por opção o mercado interno. Em maio/16, Mato Grosso enviou ao exterior volume 17,80% maior que o enviado em abril/16, foram 25,65 mil TEC exportadas. A arrecadação do Estado com a venda desta proteína bovina no mês de maio/16 foi de US$ 80,23 milhões. Apesar de não bater os valores e volumes recordes, vale a ressalva de que Mato Grosso nunca arrecadou tanto em reais como nesses cinco primeiros meses de 2016. Já são mais de R$ 1,35 bilhão arrecadados, valor 17,77% maior que o do mesmo período de 2014, quando a quantia exportada foi recorde. Dito isso, observa-se que a exportação é uma importante fonte de divisas para o Estado mato-grossense, e tem segurado papel cada vez mais importante na economia de Mato Grosso.
– A média semanal do preço da arroba do boi gordo obteve pequena alta de 0,09%, fechando em R$ 131,97. Já o preço da arroba da vaca gorda fechou em queda pela segunda semana seguida, com sua média semanal cotada a R$ 125,02.
– O preço do bezerro de ano reagiu nesta semana, valorizando 1,38%, sendo sua média de R$ 1.290,74.
- A escala de abate alongou-se mais uma vez nesta semana, fechando em 8,01 dias. A greve do Indea preocupou o bovinocultor do Estado, e estimulou o pecuarista a aumentar o volume de animais vendidos.
- O diferencial de base SP-MT subiu 0,40 p.p. nesta semana, fechando em 18,52%, devido à maior valorização da arroba do boi paulista frente ao boi mato-grossense.
BOM, MAS PODE MELHORAR: Mato Grosso vem desde 2006 na liderança da produção de carne bovina no Brasil, em 2015 foi o único Estado do país a produzir mais de 1 milhão de tone- ladas de carne bovina, e isso ocorreu em um ano com redução no abate. Tamanha quantia produzida em um ano “complica- do” se deve principalmente ao aumento no peso de abate dos animais. Para se ter uma ideia, o bovino mato-grossense foi abatido em 2015 com média de 17,14 arrobas, valor maior que as médias brasileira, argentina e uruguaia. Apesar de estar atrás dos EUA (24,6 arrobas), União Europeia (19,2 arrobas) e Austrália (17,6 arrobas), Mato Grosso apresentou no último ano bons indicadores produtivos. Vale a ressalva que a forma de produção e a raça dos animais nesses países é totalmente diferente da presente no Estado mato-grossense, já que esse concentra sua produção em um sistema de engorda à pasto, visto em poucos lugares do mundo.
Observações:
8 – Considera-se para o cálculo do equivalente físico do boi gordo um animal de 17 arrobas ou 255 quilogramas de carcaça; 49% do peso advém do traseiro com osso, 39% do dianteiro com osso e 12% da ponta de agulha, todos os cortes com osso no atacado.
9 – Consideram-se para o cálculo equivalente físico do boi gordo + couro/sebo os pesos dos cortes cárneos com osso e o peso do couro e sebo obtido no abate de um bovino.
10 – Consideram-se para o cálculo equivalente físico do boi gordo + couro/sebo + subprodutos o peso dos cortes cárneos com osso no atacado, o peso do couro e sebo e os pesos dos subprodutos da indústria.
11 – Consideram-se para o cálculo equivalente dos cortes desossados + couro/sebo + subprodutos o peso dos cortes cárneos desossados no atacado, o peso do couro e sebo e o peso dos subprodutos da indústria.
12 – Para o cálculo da relação de troca entre o boi gordo e o bezerro de 12 meses considera-se um boi gordo de 17 arrobas.
Fonte: Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea).
