Exportações de carne dos EUA se recuperam

Durante o mês de maio, os Estados Unidos exportaram 28.721 toneladas de cortes de carne bovina e de vitelo, bem como de cortes não convencionais. Apesar deste volume ter sido 31,9% maior do que no mês anterior, ele foi 73,3% menor do que em maio de 2003, devido às barreiras comerciais impostas por vários países à carne bovina norte-americana devido ao surgimento de um caso de Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB). O Canadá e o México são os dois únicos mercados importantes que estão abertos à carne bovina dos EUA; entretanto, ambos limitaram as exportações dos EUA à carne sem osso de bovinos de menos de 30 meses de idade.

Durante o mês de maio, as exportações de “variedades de carne bovina” (cortes não convencionais) dos EUA aumentaram 36,3% com relação a abril, para 15.814 toneladas. Entretanto, este volume foi 51,2% menor do que o de maio de 2003. As exportações totais destes cortes até agora neste ano foram de 47.774 toneladas, 71% menos do que no ano anterior.

Os EUA exportaram durante o mês de maio para o México 18.624 toneladas, o que denota um aumento de 78,4% com relação ao mês anterior devido à re-abertura da fronteira em março. Entretanto, este volume foi 44,1% menor do que em maio de 2003. Até agora neste ano, os EUA exportarão ao México 71,4% a menos do que no mesmo período do ano passado, totalizando 36.266 toneladas. O México foi o principal mercado de exportação de carne bovina dos EUA, com 44,2% do total. A Polônia foi o segundo maior mercado, com 8,7% do total. No total, as exportações até agora neste ano de carne bovina e de vitelo, bem como de cortes não convencionais dos EUA foram de 82.047 toneladas, 83,8% a menos do que no mesmo período do ano anterior, à medida que as barreiras devido à EEB continuam limitando as exportações de carne bovina dos EUA.

Fonte: Cattlenetwork.com, adaptado por Equipe BeefPoint