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Exportações de carne fecham em alta no primeiro semestre no Uruguai

Exportações de carne bovina do Uruguai fecharam a primeira metade do ano com crescimento de 14% em volume e 13% em valor em comparação com o mesmo período de 2016, de acordo com o Instituto Nacional de Carne (INAC).

Ao mesmo tempo, a China consolidou sua posição como o principal destino, adquirindo 48% do total, ou seja, quase metade da carne exportada. Essa supremacia já tinha ocorrido no mesmo período de 2016, quando o gigante asiático liderou com 47% do total.

As exportações de carne bovina, expressas em peso com osso, atingiram 225.783 toneladas no primeiro semestre do ano.

Em valor, as vendas na primeira metade do ano foram de US$ 756,3 milhões, de acordo com dados do INAC. Cerca de 92% das receitas em divisas foram gerados pela soma das vendas para China (38%); União Europeia (22%); Nafta – Canadá, EUA e México – (17%); Israel (9%); e Mercosul (7%).

Em volume, 91% do total das exportações foram adquiridas pela soma de países ou blocos econômicos formados por: China, Nafta, UE, Israel e Mercosul.

A China, que no primeiro semestre do ano passado tinha comprado 92.860 toneladas de carne bovina, este ano comprou 109.176 mil toneladas.

Se as estatísticas são analisadas por país, os EUA foi o segundo comprador em volume, nos primeiros seis meses do ano, comprando 34.318 toneladas, volume maior do que o mesmo período de 2016, quando comprou 31.103 toneladas.

Israel ocupou a terceira posição no ranking dos compradores de carne do Uruguai no primeiro semestre, com 17.564 toneladas, 8% do total colocado. O número representa 1.994 toneladas a mais que no mesmo período de 2016.

Em quarto lugar ficou o Brasil, com 6.833 toneladas, seguido por Rússia, com 6.215 toneladas, e Ilhas Canárias, com 3.327.

Deve-se notar que a UE é o terceiro destino da carne bovina uruguaia como bloco econômico, comprando 27,938 toneladas no primeiro semestre do ano, quase 4.000 toneladas a mais que no mesmo período de 2016.

O preço médio de exportação de carne bovina este ano foi de US$ 3.387 a tonelada contra US$ 3.411 a tonelada no mesmo período do ano passado.

Fonte: El Observador, traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint.

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