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Exportações de carnes da Argentina aos EUA estão ameaçadas

A semana passada começou com a confirmação oficial pelo Serviço Nacional de Sanidade e Qualidade Agroalimentar (Senasa) da Argentina de um foco de febre aftosa na cidade de Tartagal, Salta. O presidente do Senasa, Jorge Amaya, disse que o país não está “clinicamente afetado”, o que significa que não foram detectados animais com sinais clínicos na região.

A área afetada pela doença está localizada a mais de 1000 quilômetros longe do centro de produção agrícola da Argentina, e não apresenta uma única planta processadora autorizada para exportar carne bovina para a UE. Este é o motivo pelo qual a UE continuará importando carne bovina argentina exceto daqueles cortes fornecidos pelos departamentos de San Martin, Rivadavia, Oran, Iruya e Santa Victoria da Província de Salta e do departamento de Ramon Lista, da Província de Formosa. A Rússia e Israel decidiram imitar esta ação.

O Brasil e o Uruguai poderão reabrir suas portas em breve e o Chile – que devido às leis internas suspenderiam a comercialização por vários meses -, está disposto a analisar a possibilidade de reduzir estes termos. O Chile comprou quase US$ 25 milhões de carne bovina durante os últimos sete meses e representou um importante mercado para os produtos da Argentina.

Entretanto, o mercado dos Estados Unidos parece ter sido o mais afetado. As autoridades de saúde do país suspenderam a missão técnica preparada para fazer atividades de inspeção no território argentino com o objetivo de reiniciar os envios de carne bovina fresca a seu país. De acordo com as leis norte-americanas, é necessário um ano depois do último foco de febre aftosa ter sido registrado, um número que mais uma vez coloca a Argentina longe do final de uma contagem regressiva que estava se finalizando.

Neste momento, o comércio de carne bovina da Argentina não está ameaçado pelo reaparecimento da doença, mas ainda é necessário esperar a evolução da situação e a finalização das ações pelas autoridades de saúde. A meta do Senasa parece ser orientada a satisfazer as demandas da Organização Internacional de Epizootias (OIE) e recuperar o status da região de livre de febre aftosa com vacinação em 180 dias.

Fonte: E-campo.com, adaptado por Equipe BeefPoint

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