O esforço feito pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), em parceria com o setor privado, para melhorar os padrões de sanidade e qualidade da pecuária brasileira continua trazendo recompensas à balança comercial do agronegócio, que deve ter um saldo de US$ 21 bilhões em 2002.
Para o ministro Marcus Vinicius Pratini de Moraes, esse resultado confirma que o Mapa estava certo ao apostar na intensificação dos programas nacionais de sanidade animal e na implantação do sistema de rastreabilidade bovina, que permite identificar a origem da carne. “Essas ações foram fundamentais para ampliarmos mercados para as carnes”. A promoção da pecuária brasileira no exterior, destacou ele, também está ajudando a conquistar mercados. “Somos o país do maior rebanho bovino comercial do mundo e do boi criado a pasto, reconhecido internacionalmente como de risco mínimo para a doença da vaca louca”.
De dezembro de 2001 a novembro deste ano, as exportações do complexo carnes cresceram 11,1% em relação ao período anterior, passando de US$ 2,77 bilhões para US$ 3,07 bilhões. Em volume, o aumento foi de 33,65%, saltando de 2,07 milhões de toneladas para 2,76 milhões de toneladas, segundo dados da SPC.
O setor carne bovina obteve resultados positivos. As exportações de carne bovina industrializada aumentaram 15,7% de dezembro de 2001 a novembro deste ano, em relação aos 12 meses anteriores. Elas passaram de US$ 263,2 milhões para US$ 304,5 milhões, com um acréscimo de US$ 41,3 milhões. Já as vendas externas de carne bovina in natura cresceram 5,25% nesse período, em comparação com o anterior, passando de US$ 714,1 milhões para US$ 751,6 milhões, com um incremento de US$ 37,5 milhões. Em volume, o comércio de carne industrializada teve um aumento de 18,7%, saindo de 133 mil toneladas para 157 mil toneladas, e o de carne in natura, de 5,2%, saltando de 349 mil toneladas para 409,6 mil toneladas.
Fonte: Mapa, adaptado por Equipe BeefPoint