Até o fechamento de agosto de 2025, as exportações de carnes do Uruguai alcançaram US$ 2.081,5 milhões, registrando um aumento de 26,2% em relação ao mesmo período de 2024. O volume embarcado no acumulado do ano foi de 448.249 toneladas peso embarque, 3,6% superior ao do ano anterior.
A carne bovina segue sendo o principal produto da pauta, responsável por cerca de 84% do total em dólares, seguida por menudências, subprodutos primários e residuais para uso industrial, carne ovina, produtos industrializados e carne equina. O Ingreso Medio de Exportaciones (IMEx) da carne bovina atingiu, até o momento, US$ 4.934 por tonelada (peso canal), um aumento de 20,6% em relação ao mesmo período de 2024. No total, foram exportadas 258.163 toneladas de carne bovina por US$ 1.745 milhões, com preço médio de US$ 6.758 por tonelada peso embarque, 31,3% a mais do que no ano anterior.
Os principais destinos foram os países do USMCA (Estados Unidos, México e Canadá), com compras de US$ 685 milhões (33% do total), a China, com US$ 604 milhões (29%), e a União Europeia, com US$ 418 milhões (20%). O preço médio de exportação de todas as carnes foi de US$ 4.644 por tonelada, 31% superior ao registrado em igual período de 2024.
Nos frigoríficos uruguaios, foram abatidos em 2025 um total de 1.616.561 bovinos (+6,4% em relação a 2024), em 29 plantas, e 403.903 ovinos (-23,1%), em 12 indústrias.
No contexto histórico, as exportações de carnes, em toneladas peso embarque, foram de 681.827 em 2024, 701.651 em 2023, 695.272 em 2022, 721.357 em 2021 (recorde), 533.927 em 2020 e, em 2014, de 447.052 toneladas. Em valores, 2022 segue sendo o ano recorde, com US$ 3.210,7 milhões exportados, seguido de 2021 (US$ 3.046,8 milhões) e 2023 (US$ 2.667,7 milhões).
Além da carne bovina, que sozinha já acumula US$ 1.754 milhões em exportações no ano, a celulose (US$ 1.563 milhões) e a soja (US$ 1.011 milhões) completam o pódio dos principais produtos exportados em 2025, juntos representando 47% do total das divisas geradas pelo país, que já somam US$ 9 bilhões.
A próxima atualização dos dados será realizada pelo Instituto Nacional de Carnes (INAC) na semana de 8 de setembro.
Fonte: El Observador, traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint.