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10 de julho de 2025

Exportações de carnes do Uruguai encerraram o semestre com crescimento espetacular e despontam para um recorde

As entradas de divisas no Uruguai provenientes das exportações de todas as carnes mostraram um aumento no semestre inicial de 2025 em relação ao que ocorreu de janeiro a junho de 2024, informou nesta semana o Instituto Nacional de Carnes (INAC).

No acumulado do ano até 28 de junho, foram obtidos US$ 1.498,8 milhões, um aumento de 19,9%, sempre considerando todas as carnes.

Se o ritmo das exportações — em volume e valores — se mantiver, estabelecer-se-á um recorde ao final do ano em curso.

Foco na carne bovina

Observando especificamente a carne bovina (que representa a esmagadora maioria do que a agroindústria da carne exporta), ela continua sendo um dos produtos do setor de agronegócios mais relevantes entre os geradores de bens exportáveis.

Em seguida, em importância, vêm celulose, soja, lácteos, subprodutos cárneos, madeira e produtos madeireiros e trigo — todos no top 10 de bens colocados em mercados externos, dos quais oito são bens do setor agro.

Com dados da Uruguay XXI encerrados em junho, no acumulado de 2025 as exportações de carne bovina cresceram 31% em relação ao primeiro semestre do ano passado.

Exportação de carnes: menor volume e maior valor médio

De janeiro a junho, embarcaram-se (considerando todos os produtos e destinos) 329.375 toneladas (peso embarque) de carnes, 4,2% a menos que no mesmo período de 2024.

Alcançou-se um preço médio anual acumulado de US$ 4.550 por tonelada, sempre somando todos os produtos cárneos, com um aumento de 25,1%.

Principais mercados (todas as carnes)

  • EUA + Canadá + México: 36% (US$ 537,6 milhões) — alta de 54,5%.
  • China: 27% (US$ 409,7 milhões) — queda de 1,9%.
  • União Europeia: 19% (US$ 287,5 milhões) — alta de 57,7%.
  • Israel: 4% (US$ 52,5 milhões) — queda de 8,6%.
  • Mercosul: 3% (US$ 49,5 milhões) — queda de 30,5%.

Carnes bovinas explicam 83,5% das receitas

Considerando exclusivamente as exportações de carne bovina (que representam 83,5% do total de divisas obtidas com todas as carnes), as receitas subiram 22,5% de 2024 para 2025 (sempre no semestre inicial), atingindo US$ 1.215,5 milhões.

Em volume, peso carcaça nesse caso, exportou-se 3,1% a mais, alcançando 259.128 toneladas.

O valor médio da carne bovina exportada em janeiro-junho de 2025 foi de US$ 4.830 por tonelada, uma alta de 18,9% em relação ao mesmo período de 2024.

Mercado líder: o USMCA

  • EUA, Canadá e México: respondem por 39% das receitas, com US$ 501,9 milhões (+57,1%) e 102.771 toneladas peso carcaça (+28,4%).
  • China: 24% — US$ 303,4 milhões (-7,2%) e 84.717 toneladas (-14,7%).
  • União Europeia: 20% — US$ 258,1 milhões (+54,4%) e 34.033 toneladas (+42,8%).
  • Israel: 4% — US$ 51 milhões (-8,9%) e 8.065 toneladas (-33,7%).
  • Mercosul: 3% — US$ 42,4 milhões (-34,6%) e 5.633 toneladas (-32,3%).

Fonte: El Observador, traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint.

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