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Exportações de maio batem recorde, com US$ 355,74 milhões

No mês de maio as exportações de carne bovina in natura cresceram tanto em receita quanto em volume em relação ao mês anterior. No quinto mês do ano foram enviadas ao exterior 138.238 toneladas de carne bovina, quantidade 33,26% maior do que o mês anterior e gerando US$ 355,74 milhões, 30,74% a mais do que o exportado em abril.

No mês de maio as exportações de carne bovina in natura cresceram tanto em receita quanto em volume em relação ao mês anterior. No quinto mês do ano foram enviadas ao exterior 138.238 toneladas de carne bovina, quantidade 33,26% maior do que o mês anterior e gerando US$ 355,74 milhões, 30,74% a mais do que o exportado em abril.

O volume recorde registrado foi 29,46% maior do que o volume exportado em maio de 2006. Se comparamos o volume exportado nos 5 primeiros meses de 2007, 593.270 toneladas, com o volume exportado durante o mesmo período em 2006, 428.430 toneladas, temos que o incremento foi de 38,47%.

A receita obtida com as exportações de carne in natura em maio foi 55,71% maior se comparada ao mesmo mês de 2006. Durante os 5 primeiros meses de 2007 as exportações renderam US$ 1.469 milhões, enquanto neste período no ano passado o país obteve US$ 1.024,70 milhões com as exportações de carne in natura.

Tabela 1. Exportações de carne bovina in natura


Gráfico 1. Exportações de carne bovina in natura de janeiro 2006 a maio 2007


O preço médio da carne bovina in natura brasileira exportada, em maio foi de US$ 2.573/ton, 1,9% acima do preço médio praticado em abril, quando este valor era de US$ 2.525/ton. Ao analisarmos a média do preço pago pela tonelada de carne brasileira dos 5 primeiros meses do ano de 2007 temos um valor de US$ 2.477/ton, 3,6% maior do que o preço médio registrado no mesmo período de 2006.

Gráfico 2. Preços médios das exportações de carne bovina in natura desde janeiro de 2006


No mês de maio, a média do indicador Esalq/BM&F boi gordo à vista teve recuo de R$ 0,30 em relação a abril, ficando em R$ 55,55/@. Já o indicador em dólar, terminou o mês com cotação média de US$ 28,01, aumento de US$ 0,51, devido a valorização do real.

Com o aumento do preço da arroba do boi gordo em dólares e do preço médio exportado, a relação de troca arrobas por tonelada de carne exportada se manteve praticamente estável (alta de 0,07%). Com o valor de cada tonelada de carne in natura exportada é possível comprar 91,87 arrobas de boi gordo. Desde o início da série de acompanhamento dessa relação de troca pelo BeefPoint, nunca a média de quatro meses foi tão baixa. Quanto mais baixa a relação de troca, menor a margem bruta dos frigoríficos exportadores. Esse é um forte indicativo que os frigoríficos estão reduzindo suas margens, devido à apreciação do real e menor oferta de gado gordo para abate, em pleno período de safra.

Gráfico 3. Relação de troca @/ton de carne in natura exportada


André Camargo, Equipe BeefPoint

0 Comments

  1. Carlos Eduardo Primão disse:

    E os pecuaristas, quando será que poderão comemorar a valorização do seu produto? Não se trata de choro, mas sim, da constatação nua e crua de que a cada mês são batidos recordes em volume e em valores exportados. E essa estória vem desde 2002. Será que existe algum “sábio” neste Brasil querido que saiba explicar e demonstrar essa realidade?