A demanda aquecida e o real desvalorizado favorecerão as exportações brasileiras de carne suína no segundo trimestre de 2016, mas os altos custos do milho continuam a pressionar as margens da indústria, disse o Rabobank. O banco destaca que os embarques no primeiro bimestre avançaram 78% na comparação com igual período do ano passado, “resultado principalmente da taxa de câmbio, com o real cerca de 15% mais fraco ante o dólar em março de 2016 do que o observado em março de 2015”.
Desde o início do ano, os preços de milho têm alcançado patamares recorde, pressionando as margens da indústria de suínos. Nesse cenário, a indústria vem adotando novas estratégias para reduzir os custos de produção, como a importação do cereal.
Apesar dessa conjuntura, a expectativa, segundo o banco, é de que este ano seja positivo para o setor, em virtude das oportunidades para exportação e a aproximação da colheita da safrinha, que deve segurar os preços do milho.
A avaliação da instituição é de que o aumento da demanda chinesa por carne suína devem favorecer as exportações mundiais no segundo trimestre deste ano. Com a produção estagnada, segundo o banco, os preços internacionais devem avançar ao longo deste período.
Fonte: Estadão Conteúdo, resumida e adaptada pela Equipe BeefPoint.