Mercado da carne bovina no atacado – 09/10/06
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Exportações: receita cresce 30% em setembro

A receita cambial com exportação de carne bovina em setembro de 2006 somou US$ 353 milhões, o que representa um crescimento 30% em comparação com igual período em 2005. O resultado do valor exportado no mês passado mostra que os frigoríficos mantiveram a média de preço em alta, pois o volume exportado, quando comparamos o mesmo período cresceu 7,57%.

A receita cambial com exportação de carne bovina em setembro de 2006 somou US$ 353 milhões, o que representa um crescimento 30% em comparação com igual período em 2005. O resultado do valor exportado no mês passado mostra que os frigoríficos mantiveram a média de preço em alta, pois o volume exportado, quando comparamos o mesmo período cresceu 7,57%. Em setembro passado foram embarcadas 201 toneladas contra 187 mil toneladas em setembro de 2005.

No período de janeiro a setembro a exportação de carne brasileira rendeu US$ 2,8 bilhões em receita cambial, valor 17,58% maior do que o valor apurado no mesmo período do ano anterior. O volume embarcado nos nove meses de 2006 foi de 1,7 milhão de toneladas (equivalente carcaça) o que representa um crescimento de 3,7% em comparação com igual período de 2005.

No acumulado do ano, a Rússia aparece como o principal país de destino de carne in natura, com um rendimento de US$ 399 milhões em receita cambial. O segundo país na lista de in natura é o Egito, com receita de US$ 308 milhões, seguido por Holanda, Itália, Reino Unido, Argélia e Alemanha. Também nos primeiros nove meses do ano, os Estados Unidos foram os que mais compraram carne industrializada (US$ 205 milhões de receita para 118 mil toneladas embarcadas) seguidos pelo Reino Unido, Holanda e Itália.

O mês de setembro é tradicionalmente um mês marcado por um recuo nas exportações de carne bovina, mesmo assim a receita cambial manteve a média. Há dois fatos que tornam o mês de setembro diferente dos demais no mercado mundial de carne bovina. O primeiro é a realização do Ramadã, período religioso em que as operações comerciais se reduzem e os países islâmicos cumprem um mês de jejum. O segundo ocorre na União Européia. Por ser um mês pós-férias, as empresas tradicionalmente diminuem as operações e montam estratégias para as compras das festas de fim de ano.

As informações são da Abiec.

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