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Exportações: Rússia é principal destino em fevereiro

Apesar do embargo russo a 8 estados brasileiros (MS, PR, RS, SC, MT, GO, SP e MG), a Rússia representou 32,55% das exportações brasileiras de carne in natura em fevereiro de 2006. A Rússia comprou 23.178 toneladas durante o mês, por US$ 43,605 milhões. O valor médio da carne exportada para o país foi de US$ 1.881 /tonelada. Em relação ao mês passado, houve uma uma queda de 3,91% em receita cambial e 3,43% em volume para a Rússia.

As exportações do produto ao Egito sofreram queda de 44,80% em volume e 40,22% em volume em relação a fevereiro de 2005. Um dos prováveis motivos, foi o embargo imposto ao MS. Mesmo assim, o Egito foi o segundo cliente, representando 7,69% do total exportado de carne in natura, com 7.091 toneladas, por US$ 11,884 milhões. O valor médio da carne exportada foi de US$ 1.676/tonelada.

O Chile, que em 2005 foi um importante mercado (importou 66.596 toneladas de carne bovina in natura, o equivalente à US$ 139,981 milhões), ficou fora da lista, já que este mercado está totalmente fechado à carne brasileira.

Em fevereiro de 2006, o Brasil exportou 71.203 toneladas, o equivalente a US$ 154,62 milhões de carne bovina in natura.

Otavio Negrelli, Equipe BeefPoint

0 Comments

  1. JOSÉ MARIA GARBELOTTO disse:

    Está sendo veiculado pela imprensa que a aftosa está atrapalhando as exportações de carne bovina, no entanto continuamos a bater recordes de exportação todos os meses em comparação com anos anteriores.

    Porque a imprensa não divulga que continuamos a exportar, e muito? Porque temos alguns estados que estão fora dos embargos e temos clientes em países que não embargaram e continuam a comprar nossa carne.

    Se a carne não estivesse sendo exportada, o mercado estaria abarrotado, e deveríamos estar comprando-a nos supermercados por preços muito abaixo daqueles efetivamente praticados.

    Agora, o coitado do pecuarista teve o preço do seu gado jogado lá para baixo (42%) na hora de negociar com os frigoríficos, isto é um fato.

    Então pergunta-se, quem se beneficiou com esta história?

    Para continuar viabilizando as exportações, com este cambio ruim, a corda tinha de arrebentar do lado mais fraco, e efetivamente arrebentou. Até aí nenhuma novidade, não é mesmo?

    Mas alguém pode me explicar porque a imprensa não comenta estes fatos colocando devidamente os “pingos nos i´s”.

    Será que o cartel tem tanta “força” assim?