Mercados Futuros – 25/10/07
25 de outubro de 2007
Alta nos preços do boi gordo melhora relação de troca
29 de outubro de 2007

Exportador precisa de padrão constante

O comprador brasileiro que exporta quer uniformidade no padrão da carne e garantia de abastecimento. Esta é a melhor oferta que se pode fazer para o frigorífico, segundo o diretor-executivo da Abiec, Antônio Camardelli. Em Anuga, mais uma vez se confirmou, segundo o diretor, que o comprador externo exige padrões muito técnicos, que o frigorífico exportador tem de atender. E isso ele só consegue se o pecuarista, lá na ponta, entregar um gado de qualidade e uniforme.

O comprador brasileiro que exporta quer uniformidade no padrão da carne e garantia de abastecimento. Esta é a melhor oferta que se pode fazer para o frigorífico, segundo o diretor-executivo da Abiec, Antônio Camardelli. Em Anuga, mais uma vez se confirmou, segundo o diretor, que o comprador externo exige padrões muito técnicos, que o frigorífico exportador tem de atender. E isso ele só consegue se o pecuarista, lá na ponta, entregar um gado de qualidade e uniforme.

E o apelo do gado brasileiro, de ser criado a pasto, o boi de capim, é muito atrativo. “Se eu falar que a boa receptividade da carne brasileira lá fora é até maior do que 100% não é exagero”, diz Camardelli. “Temos o boi de capim, volume de oferta e preços competitivos.”
Embora a maior parte das vendas em Anuga tenha sido de carne commoditie, os cortes especiais vão ganhando espaço. “Mas temos outra vantagem fundamental, que é o apelo ecológico e nós exploramos isso na Alemanha”, diz. “Por exemplo, convertemos toda a energia gasta em Anuga em créditos de carbono, que serão neutralizados num projeto ambiental no Pantanal, atitude que foi um grande marco no evento este ano.”

Exigências

Segundo diretor-comercial do Independência, André Skirmunt, além das exigências ambientais, há outras que o exportador tem de cumprir. “Não há como não manter o alto nível de qualidade, tanto em termos de produto como de processos”, diz.

Quanto à raça preferida lá fora, o diretor do Independência diz que em geral as raças zebuínas são muito bem aceitas, “o que favorece o produto nacional”. “Há pequenos nichos que preferem raças européias, supridas com os diversos cruzamentos industriais feitos entre raças zebuínas e raças européias.”

Conforme o coordenador da Unidade de Imagem e Acesso a Mercados da Apex, Juarez Leal, a área de carnes estava muito bem representada ante os concorrentes de outros países. “O Brasil teve uma participação profissional, digna de um global player”, completa Leal.

Fonte: O Estado de S. Paulo

Os comentários estão encerrados.