Além da retomada das exportações para a União Européia, a Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (Abiec) não medirá esforços para impulsionar e iniciar as vendas de carne bovina para outros mercados, como China, Coréia do Sul, Chile, Japão e Estados Unidos.
Além da retomada das exportações para a União Européia, a Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (Abiec) não medirá esforços para impulsionar e iniciar as vendas de carne bovina para outros mercados, como China, Coréia do Sul, Chile, Japão e Estados Unidos.
Segundo a entidade, a China continuará crescendo 7% a 8% por ano, mas terá suas atenções voltadas ao mercado interno. “Não tenho dúvidas que a invasão chinesa está por vir com muitos produtos de consumo. Teremos aí uma oportunidade de negociarmos a ampliação das vendas de carne bovina para o País, embora haja grandes dificuldades de regras comerciais entre Brasil e China”, afirmou o presidente da Abiec, Roberto Giannetti da Fonseca, que espera também uma ampliação de unidades habilitadas para vendas para o país que hoje somam cinco fábricas.
O executivo também disse que a Abiec continuará trabalhando para iniciar as vendas de carne bovina in natura para os Estados Unidos. Hoje, o Brasil exporta somente produtos industrializados e miúdos de origem bovina para o país. “Alguns frigoríficos brasileiros já estão por lá. A tendência é que quando as vendas de carne bovina in natura se iniciarem, estaremos prontos com relação aos canais de distribuição na região”, afirmou Giannetti.
Já no caso da Coréia do Sul, as negociações para a abertura das exportações de carne industrializada brasileira foram suspensas devido à comoção com Estados Unidos, mas a associação espera que as conversas sejam reiniciadas em 2009.
Já as negociações com o Japão para a exportação de carne bovina in natura continuam, segundo o diretor, e estão em fase de análise de risco. Hoje, o Brasil vende somente produtos industrializados de origem bovina para o Japão.
´´Vamos continuar batendo na abertura do mercado de carne in natura dos Estados Unidos e negociando a abertura de mercados na Ásia´´, disse Gianetti.
A Abiec continua apostando no aumento das vendas para a União Européia (UE), de janeiro a outubro de 2007, o bloco importou 359 mil toneladas de carne bovina brasileira, ou 65% do que comprou no mercado externo. Até outubro deste ano, foram menos de 80 mil, ou cerca de 20% das importações européias totais. “Um desastre”, afirmou em entrevista coletiva concedida em São Paulo.
As informações são do jornal Valor Econômico e da Agência Leia, resumidas e adaptadas pela Equipe BeefPoint.