O vice-presidente da Sociedade Goiana de Pecuária e Agricultura, Ricardo Yano, rebateu o presidente do Sindicato da Indústria da Carne, José Magno Pato, sobre a correção do pagamento à vista pela arroba da carne bovina. Ontem, Ricardo Yano manteve encontro com José Manoel Caixeta Haum, da Comissão de Pecuária de Corte da Faeg, para discutir a questão. José Manoel insiste na necessidade da entrega do boi aos frigoríficos com o pagamento à vista, "para evitar problemas", concluiu.
O vice-presidente da Sociedade Goiana de Pecuária e Agricultura, Ricardo Yano, rebateu o presidente do Sindicato da Indústria da Carne, José Magno Pato, sobre a correção do pagamento à vista pela arroba da carne bovina.
O presidente do Sindicarne se manifestara de que o sistema posto em prática por recomendação dos pecuaristas, através de campanha da Faeg e da SGPA, implicava em correção. Na opinião de Yano, “é melhor a correção do que ficar sem receber”, numa alusão a frigoríficos que quebraram e deixaram de quitar a dívida dos criadores pelo fornecimento de bois.
Ontem, Ricardo Yano manteve encontro com José Manoel Caixeta Haum, da Comissão de Pecuária de Corte da Faeg, para discutir a questão. José Manoel insiste na necessidade da entrega do boi aos frigoríficos com o pagamento à vista, “para evitar problemas”, concluiu.
Em reunião realizada nesta terça-feira (30), o presidente da Comissão de Pecuária de Corte, José Manoel Caixeta Haun, disse que a Campanha Só a Vista via continuar e que os produtores não devem aceitar o deságio no preço cobrado pelos frigoríficos.
Ele explica que alguns frigoríficos estão cobrando deságio de até 3% sobre o preço do gado. O vice-presidente da SGPA, Ricardo Yano que também estava presente concordou com a posição de José Manoel.
O presidente da Comissão de Pecuária de Corte, diz que repudia a atitude dos frigoríficos e que ressalta que os produtores não podem custear o capital de giro dos frigoríficos. Além desse assunto foi debatido na reunião que contou com a presença de um representante da Asfax, que todos vão buscar parceiros que patrocinem a Campanha Gado só à Vista.
As informações são da Faeg, resumidas e adaptadas pela Equipe BeefPoint.
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Aqui no Pará o FRIGORIFICO M A R G E M não pagou ninguem.
não se tem noticias de nada
a não ser das Farras em Rio Verde – go.
Sempre haverá diferenças entre preços a vista e a prazo. O que não podemos é financiar o capital de giro dos frigoríficos sem recebermos nenhuma garantia. Quando a base de preço for “à vista”, quem quizer pode assumir o risco de vender a prazo em troca de um ágio que considere compensador. O próprio valor do ágio talvez indicará a situação financeira do frigorífico.
Caros amigos, a campanha só a vista tem que continuar, ou melhor, tem que se espalhar, deverá obrigatoriamente ser o modo de negociar boi gordo daqui pra frente, os demais setores da cadeia é que deverão se adequar, devemos dizer não ao deságio, e não podemos abrir mão do peso vivo, “primeiro o pagamento vem, depois o boi vai”.
O que vocês tem que entender de uma vez por todas, amigos produtores, é que o boi, não é uva, não é laranja, não é banana. Boi não estraga, se ficar de um ano para o outro, a única coisa que vai acontecer, é que ele vai crescer mais um pouco, pesar mais um pouco, valer mais um pouco.
Façam uma força, passem um pouco de aperto, não entreguem a sa mercadria, a preço de banana. Boi não é banana!