O presidente da Famasul, Ademar Silva Júnior, disse em Dourados, que o fechamento de frigoríficos em Mato Grosso do Sul, provocando altos índices de desemprego, reflete os erros de gestão cometidos pelos empresários do setor.
O presidente da Famasul (Federação da Agricultura de Mato Grosso do Sul), Ademar Silva Júnior, disse em Dourados, que o fechamento de frigoríficos em Mato Grosso do Sul, provocando altos índices de desemprego, reflete os erros de gestão cometidos pelos empresários do setor.
“Esse pessoal [os donos de frigoríficos] cresceu às custas dos recursos públicos e aproveitando-se do crédito fácil, mas não soube gerenciar o problema provocado com a crise internacional”, disse Ademar.
Conforme cálculos da entidade, o prejuízo causado pelo fechamento desses estabelecimentos é superior a R$ 100 milhões.
As informações são do DouradosNews, resumidas e adaptadas pela Equipe BeefPoint.
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Gostaria de deixar aberto via Famasul aos interessados; que o frigorífico Iguatemí Ltda está disponibilizando seu parque industrial para junto a cadeia produtiva desenvolver estudos em conjunto para parcerías de abate e desossa e exportaçao na forma de prestaçao de serviços.
Parabéns ao presidente da FAMASUL, que com coragem fala o que se passa no setor da industria, usaram e abusaram de dinheiro publico(BNDS), agora com a falta de boi e credito no mercado, os financiamentos estao vencendo, e as industrias nao estao preparadas para pagar, usaram dinheiro para comprar e ampliar frigorificos onde nem boi tem, acreditaram em um mercado infindavel de prosperidade no setor da carne, compraram fazendas, vacas milionarias,e acostumaram a só falar em “milhoes de dolares”, tudo financiados pelo nosso incrivel BNDS, que muitas vezes pega como garantia de milhoes emprestados a esses empresarios irresponsaveis, patrimonio que nao vale nada, frigotrificos tem dividas imensas e deram como garantia imoveis que nem existem, ou de valores irrisorios perto do valor financiado.
Este posicionamento é totalmente verdadeiro, valendo-se também para outros estados do Brasil. A economia dentro de um frigorífico é movida somente para o Mercado Internacional, esquecendo se assim o grande potencial que temos dentro do Mercado Interno, ou seja, a crise Internacional entrou pela porta da frente dentro dos frigoríficos brasileiros.
Boa-tarde,
Neste caso tão assustador como o que nos ocorre, “a crise financeira”, a qual assusta tanto é fato e temos que encarrar com realismo, agora achar o por que ou o como, acreditamos ser falta de criatividade real, para afastar tal mal, um jogador não joga para perder, um atirador não atira para errar e um empressário não investe para perder.
Sendo assim temos que unir a classe frigorífica para que todos consigam entrar em um bem comum por que logo serão milhares de familias de desempregados e isso é um grande probelma social.
Os pequenos empressários usam um método de consultoria bem simples e completo o qual conquistam juntos o que um sozinho não conquistaria, é a hora de unir e pensar juntos para um bem comum e não criticar uns aos outros.
O governo federal deveria dar muito mais atenção a classe produtora e fiscalizar mais este tal de BNDES, pois como menciona o presidente da FAMASUL e o Sr.Paulo Mano, “crescer” com o dinheiro público é muito bom, pena que é só para alguns, mas na hora que as coisas apertam os frigoríficos demitem centenas de trabalhadores e alegam estarem sem condições, onde está o planejamento, a equipe de análise de mercado ou será que eles não sabiam que esta marolinha estava acontecendo e chegaria ao Brasil!
Acho quase impossível, isto é uma sacanagem e das grandes. O ministro da agricultura que é do Paraná tem que abrir bem os olhos e ver realmente quem precisa de ajuda, porque quando a crise chega quem paga a conta são os produtores, não é verdade.
A classe frigorífica pensa apenas no poder, crescer, crescer e crescer (eu sou o maior, tenho tantas plantas e por aí vai) e quem produz acontece o que, todos já sabem. Tem que cortar o crédito do BNDES aos frigoríficos ou ser mais rigoroso em relação a estes “empréstimos” porque o dinheiro ganho pelos frigoríficos sabe Deus onde está e quanto é, aí tem que recorrer ao salvador dos grandes quando a crise chega.
Abraço a classe produtora