O presidente da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato), Rui Prado, foi enfático ao afirmar que o setor produtivo rural, não aceita o critério adotado pelo governo na definição de novos índices de produtividade das propriedades rurais, com vistas a reforma agrária "O produtor rural ficará refém de um índice de produção. A produtividade não pode ser o único fator considerado para a definição deste índice, já que a safra depende também do clima, crédito, custo de produção, transporte e preço do produto. Uma boa colheita, não significa necessariamente renda ao produtor" enfatizou.
O presidente da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato), Rui Prado, foi enfático ao afirmar que o setor produtivo rural, não aceita o critério adotado pelo governo na definição de novos índices de produtividade das propriedades rurais, com vistas a reforma agrária “O produtor rural ficará refém de um índice de produção. A produtividade não pode ser o único fator considerado para a definição deste índice, já que a safra depende também do clima, crédito, custo de produção, transporte e preço do produto. Uma boa colheita, não significa necessariamente renda ao produtor” enfatizou.
A Famato, entregou ao ministro da Agricultura Reinold Stephanes, um ofício solicitando que ele não assine a portaria a ser editada pelo governo federal oficializando as alterações.
No documento a Federação justifica que “a revisão dos índices de produtividade proposta pelo Governo Federal, se aprovada, causará ainda mais pânico no campo, com os nossos produtores comprometidos com a produção, vindo a trabalhar sob a ótica perversa do Incra, influenciado pelo MST. Será a gota d’água nesse ambiente de favorecimento a organizações que pregam e promovem a insegurança no campo. Não aceitamos que sob o manto de promover a reforma agrária, o Governo Federal tente desestabilizar o agronegócio. Fica a pergunta: será que esses níveis de produtividade também seriam aplicados em assentamentos, os quais os apresentam muito abaixo dos níveis atuais?
Rui Prado alertou para o viés ideológico contido na definição destes índices, que segundo ele, tem por objetivo tornar vulneráveis, as propriedades que não atingirem os índices pré estabelecidos “nós sabemos que o Brasil possui 140 milhões de hectares de terra em estoque. Portanto, a falta de terra não é empecilho para a reforma agrária e não há necessidade de obrigar o produtor a manter um índice elevado de produtividade, sob pena de ter sua área desapropriada para fins de reforma agrária” frisou Prado.
As informações são do Só Notícias, resumidas e adaptadas pela Equipe BeefPoint.
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O socialismo ditatorial está imperando na incompetência do Governo Federal. O Governo Federal é formado por pessoas que nunca sairam do ar condicionado e tem um conhecimento técnico teórico enorme, prática à campo é para os bobos dos produtores rurais.
o que eu me pergunto é até quando vamos aceitar pacificamente essas e outras intervenções no nosso negócio.
levamos o Brasil nas costas e só tomamos porrada. Somos vigaristas, produzimos menos que os agricultores familiares e por aí vai.
até quando?
Nossa classe precisa mudar a cultura de defesa de seus interesses
As entidades de classe precisam ser fortalecidas (é também papel do produtor)
Parabéns à iniciativa do Sr Rui Prado
Todas as entidades estaduais deveriam estar se manifestando com fervor
Ás vezes acho muito apagada a atividade destas.
Correm o risco de serem taxadas de coniventes ou coresponsáveis pela situação precária que vivem os produtores
Na maioria das vezes parece que não temos nenhuma representação
Muitos produtores descrentes das instituições que os representa (às vezes com razão) não contribuem com sua obrigação sindical
De quem é a culpa
O índice de produtividade mínima para a propriedade não ser desapropriável deverá ser o mesmo para a propriedade adquirida para reforma agrária. Se o estado desapropria para assentar uma pessoa que produza menos caracteriza improbidade administrativa, pela dilapidação do patrimônio público,
Mesmo que o Governo Federal mande fazer tal lei, aumentando o índice, porque vivemos uma ditadura onde o Legislativo é subserviente do Executivo, ela seria inconstitucional por desrespeitar o direito de propriedade e a livre iniciativa,
Nessa situação, para obter os votos de milhares de desocupados no campo, os governantes de plantão estariam usando o cargo para benefício próprio. A Reforma Agrária no Brasil nunca foi realmente implantada porque sempre foi feita as custas do proprietários desapropriados e o objetivo é eleitoreiro e não com fins sociais, de forma a dar função social à propriedade improdutiva ou especulativa.
Vamos nos unir e doar um boi e juntarmos pelo menos 10.000 rezes e levarmos para Brazilia e ameaçar sotarmos tudo dentro do congresso nacional e ainda darmos uma forcinha soltando rajadas de foguetes atrás da boiada.
Pois muito pior fizeram o mst lá e em troca ganham terra, aposentadoria precosse sem comprovação de renda e outras coisa mais.Basta! Temos que reagir vamos promover quebradeira, pois, parece que o lula gosta. Até porque foi de lá que ele veio!!!
É assim que vão tomar as terras dos produtores rurais! Cada vez mais complicado para o produtor, seja em relação as leis trabalhistas ou as loucuras do Minc!
Agora mais essa! Gostaria de saber se há essa cobrança de produtividade para acentamentos de sem terras!…
Que coisa somos obrigados a produzir até com prejuiso, ou perdemos a nossa terra. O produtor e o vilão da poluição é o vilao do banco e tudo de ruim que existe neste país. Até o Rubinho é melhor do que nós. Temos que enfrentar secas, enchentes, graniso, vendaval, ervas daninhas, pragas, ferrugem,pestes,concorrentes, cambio,estrada precarias, falta de credito, cara feia do gerente. E agora a desapropriação de nossas terras. Menos a minha, só depois de Morto.
Acho que sou burro, pois no meu entendimento produtividade nao é lucratividade, posso produzir 70 sacas de soja por hectare ou quem sabe 1000 kg de carne, mas quanto me custou para produzi-los. Qual tecnologia tive que utilizar? Quanto de prejuizo consegui com essa brincadeira, altos Juros bancarios de financiamentos, altos preços dos insumos causados pelos impostos, alto preço do petroleo também causados pelos benditos impostos, ah, esqueci do clima e a queda dos preços devido a alta produção nos Estados Unidos.
Muito bem, vou produzir e mandar a conta para o governo, e nao vou entregar a minha terra para os bancos.
estamos diante ,claro de uma brincadeira de muito mau gosto,mas bem que merecemos,somos produto de uma silenciosa plateia,calados assistimos a todas as mazelas,calados estamos,ou no maximo sussurrando,quais diferenças estamos tendo da une chapa branca,sou de um tempo onde enfurecidos gritavamos palavras de ordens contra a ditadura militar,amigos deram em vao suas vidas,pois embora nos legassem a democracia nao temos voz ativa para sustenta la veja nossos podres poderes,sejam executivo,legislativo,judiciario,todos muito corroidos,e nos calados,ou sussurando a boca pequena,nao retumbamos,nao levamos sequer palavras de ordens,apenas lamentamos de forma isolada,fala aqui fala acola,e sabemos bem que essa desordem ,essa desuniao,e o tempero perfeito para todos os casuismos,ou nem tanto,ma fe mesmo prosperem em todos cantos.farto me de ver tanta lambança,envergonho dos meus filhos,pois com certeza nao e esse o mundo que tento construir para eles,nao sou um covarde,embora me encontre assim,como todos que ou quase todos que aqui se lamentam.que pena o tempo urge de uma a t i t u d e.
Por falar em brincadeira de mau gosto essa é igual á PEÇA que o Rubinho “Barriquelo” queria pregar no Felipe Massa. Concordo com todos os comentaristas a respeito dessa aberração que querem impor aos produtores rurai desse imenso e maravilhoso país, principalmente com o do Sr. Marcelo Moura de Itaberaí-GO. Além dos bois devemos levar alguns caminhões tanques cheios de leite com posssantes bombas para dar um banho em todas as repartições públicas que direta ou diretamente tenha poder de decisão sobre a produção agropecuária. Por que não fazermos uma greve á moda Argentina e boicotar o fornecimento de tudo que for possível. A serviço de quem estão as “otoridades” de plantão? Como disse o comentarista anterior: o tempo urge. Precisamos tomar estas atitudes para ontem.
Está na hora do Produtor Rural ter mais dignidade, se unir e fortalecer suas entidades de classe, para poder defender seus direitos e dar um basta nos abusos do governo e toda sua quadrilha. O dia que nossos companheiros produtores descobrirem que unidos conseguem derrubar qualquer governo ou ministro que ouse desreipeita-lo, passaremos a ser tatado com odevido respeito. Se hoje nimguém nos respeita, somos os únicos culpados, porque ficamos acomodados e nunca lutamos por nossos direitos, inclusive permitindo que o senhor Antonio de Salvo ficasse 20 anos na presidenia da CNA, muito pouco fazendo pela classe, mostrando claramente o quanto o Produtor Rural é acomodado. Eu ainda sonho e tenho esperança de ver essa nossa classe unida.