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FAO: crise alimentar precisa de ajuda de países ricos

No primeiro dia da Conferência de Alto Nível da Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação (FAO), os países chegaram ao consenso de que as nações desenvolvidas devem aumentar imediatamente os recursos para programas de ajuda alimentar às nações pobres.

"Outra conclusão a que se chegou é de que a crise deve ser resolvida com o aumento da produção, não com a diminuição da demanda", informou o secretário de Relações Internacionais do Agronegócio, Célio Porto.

No primeiro dia da Conferência de Alto Nível da Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação (FAO), os países chegaram ao consenso de que as nações desenvolvidas devem aumentar imediatamente os recursos para programas de ajuda alimentar às nações pobres.

“Outra conclusão a que se chegou é de que a crise deve ser resolvida com o aumento da produção, não com a diminuição da demanda”, informou o secretário de Relações Internacionais do Agronegócio, Célio Porto, que representa o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Reinhold Stephanes.

Para tanto, é preciso aumentar os investimentos, a capacitação de agricultores e a transferência de tecnologias. O secretário destacou ainda que as nações presentes concordaram que é preciso falar menos na crise mundial de alimentos e começar a agir.

Foi defendido que Estados Unidos e União Européia abandonem temporariamente os programas de set aside (medida política para ajudar a reduzir os grandes e onerosos excedentes de produção) para áreas agrícolas, permitindo que as terras que os agricultores deixaram de plantar para aderir a esses programas sejam utilizadas na produção de alimentos ou pastagem.

Segundo informações do Mapa, a Conferência de Alto Nível sobre a Segurança Alimentar Mundial e os Desafios da Mudança Climática e a Bioenergia, da FAO, segue até quinta-feira (5), em Roma (Itália).

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