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FAO: Índice de preços de alimentos atinge novo recorde

O Índice de Preços de Alimentos da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação - FAO (FFPI, sigla em inglês) aumentou pelo oitavo mês consecutivo, ficando em média em 236 pontos em fevereiro de 2011, 2,2% a mais que em janeiro e o maior nível (em termos reais e nominais) desde janeiro de 1990, data do início do índice.

O Índice de Preços de Alimentos da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação – FAO (FFPI, sigla em inglês) aumentou pelo oitavo mês consecutivo, ficando em média em 236 pontos em fevereiro de 2011, 2,2% a mais que em janeiro e o maior nível (em termos reais e nominais) desde janeiro de 1990, data do início do índice.

Exceto para açúcar, os preços para a maioria dos outros grupos de commodities monitoradas registraram ganhos em fevereiro, com os produtores lácteos e os cereais tendo os maiores aumentos.

O Índice de Preços de Cereais da FAO ficou em média em 254 pontos em fevereiro, 3,7% a mais que em janeiro e o maior nível desde julho de 2008. O Índice de Preços dos Lácteos da FAO ficou em media em 230 pontos em fevereiro, 4% a mais que em janeiro, mas bem menos que o pico de novembro de 2007. O Índice de Preços de Óleos/Gorduras da FAO aumentaram marginalmente para 279 pontos em fevereiro, ficando um pouco menor do que o pico registrado em junho de 2008. O Índice de Preços das Carnes da FAO ficou em média em 169 pontos em fevereiro, 2% a mais que em janeiro. Em contraste, o Índice de Preços do Açúcar ficou em 418 pontos em média em fevereiro, levemente menor do que no mês anterior, mas ainda 16% maior do que no mesmo período do ano anterior.

As informações são da FAO, traduzidas e adaptadas pela Equipe BeefPoint.

0 Comments

  1. José Ricardo Skowronek Rezende disse:

    Muito interessante.

    A carne é o alimento com menor alta de preço entre 1990 e 2011. Aumento de 70%.

    Açucar mais de 300%. Oleos e gorduras um pouco menos de 200%. Cereais aproximadamente 150%. Lateos cerca de 130%.

    Alta de 70% em 21 anos é algo próximo a 2,5% ao ano. Certamente abaixo da inflação mundial no período.