Apesar de os estoques globais de grãos permanecerem apertados e os preços continuarem próximos das máximas históricas, a situação não exige uma reunião de emergência do Sistema de Informações do Mercado Agrícola.
Os preços internacionais dos alimentos devem continuar altos nos próximos meses, mas não há “motivo para pânico” sobre uma possível crise dos alimentos, afirmou o secretário do Grupo Intergovernamental de Grãos da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), Abdolreza Abbassian.
Apesar de os estoques globais de grãos permanecerem apertados e os preços continuarem próximos das máximas históricas, a situação não exige uma reunião de emergência do Sistema de Informações do Mercado Agrícola, argumentou Abbassian. “Nenhuma reunião para prevenção de uma crise alimentar… está nos planos”, afirmou. Os comentários de Abbassian são significativos porque a França havia convocado no mês passado uma reunião de emergência dos ministros da Agricultura do G-20 para discutir formas de evitar uma nova crise global dos alimentos, entre elas a criação de estoques estratégicos.
Conforme o secretário, a FAO realizará uma reunião ministerial em 16 de outubro, em conjunto com o Dia Mundial dos Alimentos, mas ela não deve ser interpretada como uma sessão de emergência. Uma série de secas este ano nos Estados Unidos, na Rússia, na Ucrânia e em partes da América do Sul elevou os preços de soja e do milho para patamares recordes, despertando preocupações ao redor do mundo sobre a possibilidade de uma crise relacionada ao aumento dos preços dos alimentos.
Fonte: Agência Estado, resumida e adaptada pela Equipe BeefPoint.