O Índice de Preços dos Alimentos da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) ficou em média em 155,7 pontos em agosto, 8,5 pontos (5,2%) a menos que em julho e a maior queda mensal desde dezembro de 2008. Além das amplas ofertas, uma série de outros fatores contribuiu para a queda, incluindo a crise nos preços da energia e as preocupações com a desaceleração econômica da China e suas consequências negativas na economia global e nos mercados financeiros. O declínio afetou todas as comanditeis avaliadas pelo índice, exceto carnes, que permaneceram com os preços estáveis de forma geral.
O Índice de Preços da Carne da FAO ficou em média em 172,9 pontos em agosto, virtualmente sem mudanças com relação ao mês anterior. Os preços internacionais da carne ovina aumentaram um pouco, enquanto os preços das outras carnes se mantiveram estáveis. Mesmo assim, comparado com o pico histórico do índice em agosto de 2014, os preços gerais caíram em 18%, com os preços da carne suína e ovina sendo os mais afetados, apesar de os preços da carne de aves e bovina também terem caído bastante no período.
Fonte: FAO, traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint.