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10 de junho de 2011
Atacado – 10/06/11
10 de junho de 2011

FAO: produção mundial de carnes deve crescer 1% em 2011

O alto preço das rações, surtos de doenças e um estoque de animais relativamente baixo são fatores que - na interpretação da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) - devem limitar a expansão da produção de carnes no decorrer de 2011. Assim, após um incremento superior a 2,6% no ano passado, o volume deste exercício deve aumentar pouco mais de 1%. A forte demanda internacional combinada com limitada disponibilidade do produto deve garantir ainda maior firmeza de preços para os próximos meses.

O alto preço das rações, surtos de doenças e um estoque de animais relativamente baixo são fatores que – na interpretação da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) – devem limitar a expansão da produção de carnes no decorrer de 2011. Assim, após um incremento superior a 2,6% no ano passado, o volume deste exercício deve aumentar pouco mais de 1%.

Como tem ocorrido com relativa frequência, o segmento “puxador” desse incremento serão as carnes avícolas, cuja produção mundial deve aumentar 2,3% e atingir a marca dos 100 milhões de toneladas. O menor índice de expansão (+0,2%) deve ocorrer na pecuária de corte bovina, o que – diz a FAO – se deve à retenção de matrizes para recomposição do plantel.

Uma forte demanda internacional – especialmente na Ásia, onde vários países convivem com restrita disponibilidade e, por isso, preços internos elevados – deve elevar em 2,4% o comércio mundial de carnes. Aqui, porém, o maior crescimento previsto é o da carne suína (+5%), vindo a seguir a carne bovina (+1,9%) e, na terceira posição, as carnes avícolas (+1,6%). Ainda assim, o produto continuará representando 44% do volume transacionado internacionalmente, contra 29% da carne bovina, 24% da carne suína e apenas 3% da carne ovina.

Os baixos níveis de expansão, tanto na produção quanto no comércio internacional, irão se traduzir, claro, por uma estagnação no consumo per capita – o que, segundo a FAO, se deve aos preços relativamente elevados registrados no varejo. Mas, sob esse aspecto, não há privilegiados: a estagnação alcança igualmente países ricos (ou desenvolvidos) e países pobres (em desenvolvimento), com expansão mínima (+0,5%) nos últimos.

Em relação aos preços internacionais a FAO comenta que vêm apresentando aumento constante desde janeiro de 2011, tendo registrado expansão de 5% no primeiro trimestre – situação sustentada sobretudo pela carne suína, cujos preços registraram expansão da ordem de 10%.

A forte demanda internacional combinada com limitada disponibilidade do produto deve garantir ainda maior firmeza de preços para os próximos meses.

As informações são do AviSite, resumidas e adaptadas pelo Equipe BeefPoint.

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