Por Louis Pascal de Geer1
Gostaria muito de receber respostas para as minhas perguntas, que faço como leigo, sobre o combate à febre aftosa no Brasil.
1. Quem decide a composição das vacinas usadas nas campanhas no país, e quais são os critérios para a escolha da composição das vacinas?
2. Cada campanha e região têm as suas vacinas próprias, ou elas são todas iguais para o país inteiro?
3. Como vai ser a vacina usada na próxima campanha nas áreas infectadas?
4. Quem fiscaliza o que e quando nos assuntos de sanidade animal?
5. Porque iniciativas bem sucedidas, como o Fundepec de São Paulo, não estão sendo usadas no país inteiro?
Quem duvidava da força dos importadores da carne brasileira, agora pode ver os primeiros sinais de estragos na cadeia de carne e os custos elevados para os produtores e indústrias, e as conseqüências sociais como férias coletivas e até demissões.
O Brasil foi alertado de que no caso de ocorrerem problemas de sanidade animal, a reação do mercado seria rápida e fulminante, principalmente porque existem sérias dúvidas sobre a qualidade de rastreamento dos animais e da carne.
A resposta brasileira deve ser eficaz, abrangente e definitiva e requer a contribuição de todos os elos da cadeia de carne.
Temos que aproveitar a oportunidade para incluir o SISBOV de vez e definir como devem funcionar os serviços de inspeção municipal, estadual e federal com a plena inclusão das indústrias.
Os custos devem ser repartidos entre os elos da cadeia como foi feito na época de Fundepec em São Paulo.
_________________
1Louis Pascal de Geer atualmente é consultor, trabalhou durante 28 anos para Agropecuária CFM Ltda, se aposentando como vice-presidente da empresa