A situação no mercado físico do boi gordo ainda não é clara para algumas das praças pecuárias. Os compradores enfrentam dificuldades em formar as escalas pela falta de oferta de animais.
Em São Paulo negócios diferenciados começam a ficar mais fortes, falando-se em valores entre R$46,00/@ e R$46,50/@, a prazo, livre do funrural, e R$45,00/@, a vista, também livre do imposto. No entanto, o preço referência continua sendo R$46,00/@ na região de Araçatuba e R$46,50/@ na região de Barretos, ambos para pagamento em 30 dias, descontando o funrural.
Com as compras dos frigoríficos maiores em parte sendo realizadas em outros Estados as programações de abate têm alguma variação dentro de São Paulo. Os mais adiantados trabalham com 3 a 4 dias de escala e os mais atrasados com 2 dias.
Depois de dias de pressão, a arroba no Sul goiano é reajustada em R$1,00, passando a valer R$43,00, a prazo, sem descontar o imposto. Assim os compradores esperam aumentar o volume de oferta.
Enquanto isso no Rio de Janeiro, os frigoríficos conseguem programar suas matanças para 4 e 5 dias, com o reaparecimento das ofertas, e derrubam o preço do boi gordo para R$45,00/@, a prazo, para desconto do funrural.
No mercado atacadista de carnes os preços permanecem estáveis, não pelas vendas, mas sim pela oferta reduzida de carne.