As programações de abate curtas, atendendo em média 3 dias, promovem novas alterações nos preços do mercado físico.
As cotações da arroba da vaca e/ou do boi gordo valorizaram-se em Goiás (região Sul), Minas Gerais (região do Triângulo), Bahia, Rio de Janeiro e Mato Grosso (região de Alta Floresta). O boi gordo passa a ser negociado respectivamente em R$42,00/@, R$43,50/@, R$44,00/@, R$42,00/@ e R$38,00/@, todos a prazo, livre de Funrural no Sul goiano e para descontar o imposto nos demais. Em algumas praças existem ofertas de compra acima do que é considerado referência.
As alterações não influenciaram o andamento dos negócios. O volume de animais retidos nos pastos é pequeno, e aqueles que ainda os têm, deixam de ofertá-los, pois vislumbram a chance de ocorrerem novas elevações nos preços.
Em algumas praças, os compradores reduziram ainda mais o volume de abate diário. No Triângulo Mineiro, alguns frigoríficos que seguraram os preços estudam falhar um ou dois dias de abate por semana.
No Paraná, os compradores praticamente descartaram a hipótese de voltarem a praticar deságio na compra de animais não rastreados. Com escalas de abate de dois dias, não há espaço para recuou de preços.
O mercado atacadista operou mais um dia com preços estáveis. Diante da reduzida oferta de carne, não descarta-se a hipótese de ocorrerem correções positivas no curto prazo.