O mercado atacadista enxuto e as programações de abate curtas conferem firmeza aos preços no mercado físico, com pressão de alta em algumas praças. Por hoje, foram registradas alterações em apenas duas praças.
Na região de Araçatuba (SP), o preço referência do boi gordo apresentou alta, passando a R$43,50/@, a prazo, para descontar o Funrural. Foram pontuados alguns negócios acima desses patamares.
Ainda em São Paulo, região de Barretos, depois da alta de ontem, e contando com a ajuda do feriado da terça-feira dia 9 (quando não irão abater), alguns compradores conseguiram alongar as escalas para meados da próxima semana, derrubando suas ofertas de compra. Mesmo assim o preço referência permaneceu estável.
Já no Mato Grosso do Sul, região de Campo Grande, os preços referência do boi e da vaca gorda recuaram, passando a ser negociados em R$41,00/@ e R$38,00/@, ambos a prazo, para descontar o funrural. As compras praticamente travaram, porém como já foram adquiridos animais para o início da próxima semana, os preços devem permanecer estáveis ao menos no curto prazo.
Na região de Goiânia (GO), alguns frigoríficos mais apertados chegam a oferecer R$1,00/@ acima do preço referência. Na região de Barra do Garças (MT) é possível conseguir redução no prazo de pagamento.
Em média, as programações de abate atendem 3 a 4 dias. No Paraná, muitos compradores precisam de animais para amanhã, e sinalizam que os preços para animais não rastreados podem subir.
Em São Paulo e Mato Grosso já existem plantas exportadoras praticando ágio de R$2,00/cabeça para animais rastreados. Isso equivale de R$0,10 a R$0,15/@ a mais, o que muitas vezes pode não ser suficiente para cobrir os custos do processo.
O mercado atacadista, enxuto, manteve os preços.