O mercado físico do boi gordo apresenta algumas alterações nas cotações, mas com poucos negócios.
Em São Paulo continua o preço referência em R$44,00/@, a prazo, para descontar o funrural, sem que as vendas ocorram. Estas se concretizam somente para aquelas ofertas em R$1,00 a mais por arroba.
No Triângulo Mineiro a arroba da vaca passa a valer R$39,00, ao mesmo tempo que na região de Campo Grande – MS, o preço do boi e da vaca foram reajustados em R$1,00/@, passando à cotação de R$42,00/@ e R$39,00/@. Todos para pagamento a prazo e descontando-se o funrural.
Em Goiás, regiões Sul e Norte, o boi gordo passa a valer R$41,00/@, para pagamento a prazo. Na região sul livre do imposto e na norte para descontar o funrural.
Já a vaca na região Sul passa a R$39,00/@ e na Norte R$38,00/@, nas mesmas condições do boi.
Para os pecuaristas as recuperações no boi gordo ainda são insuficientes, pois as baixas no mercado de reposição não acompanham o mercado do boi gordo.
Para os frigoríficos, o mercado atacadista é que não dá espaço para recuperações, preferindo diminuir os dias de abate e a quantidade de animais abatidos a ceder às pressões dos pecuaristas por melhores preços.
Com o impasse durando semanas, as escalas de abate estão curtas e variam de 1 a 4 dias, incluindo as falhas.
O mercado atacadista, que seria a solução para o impasse com aumento de consumo, não apresenta reações e os preços continuam estáveis.